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Bovespa cai abaixo dos 66 mil pontos

Às 13h06, o Ibovespa registrava queda de 1,81%, aos 65.557 pontos

Por Luciana Collet (Broadcast) e da Agência EStado
Atualização:

Em dia de baixa quase generalizada na Bolsa, após dados decepcionantes sobre o mercado de trabalho norte-americanos, o destaque positivo fica mais uma vez por conta de Usiminas, cuja ação ON segue em movimento de valorização em meio à expectativa de que a CSN possa aumentar sua participação no capital da concorrente mineira. Papéis mais defensivos, como das empresas de energia, também sobem, enquanto bancos, construtoras e empresas de consumo seguem em trajetória descendente.

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Às 13h06, o Ibovespa registrava queda de 1,81%, aos 65.557 pontos, após ter tocado na mínima de 65.507 pontos (-1,88%). A máxima do dia, alcançada logo no início da sessão, foi de 66.946 pontos (+0,27%). Em Nova York, o Dow Jones subia 0,06% e o S&P 500 avançava 0,08%.

Usiminas ON liderava os ganhos do índice, com alta de 2,92%, já o papel PNA da siderúrgica cedia 1,75%. CSN, que operou em alta durante a primeira hora do pregão, virou e recuava 1,40%.

Analistas do setor comentavam que investidores seguem animados com a perspectiva de que a CSN compre mais ações da concorrente. Na semana passada, a siderúrgica de Volta Redonda informou que elevou sua participação no capital social da Usiminas por meio de aquisições de ações ordinárias, para 5,03% das ações dessa classe e indicou que estava avaliando alternativas estratégicas com relação a seu investimento na Usiminas, incluindo possíveis aquisições adicionais de ações superiores a 10%, às quais "poderiam levar a alterações na composição do controle ou na estrutura administrativa da Usiminas".

Ontem, a CSN informou que contratou com a Caixa Econômica Federal uma operação de Crédito Especial Empresa no valor de R$ 2 bilhões e com prazo final de amortização é de 94 meses. O anúncio reforçou a especulação de que a empresa estaria se preparando para alguma movimentação de peso, embora a empresa tenha dito à Agência Estado se tratar de "operações de rotina na gestão de caixa da empresa, sobre as quais não iremos comentar".

Segundo uma fonte, o empréstimo foi feito para pagar dívidas que vencem ao longo do ano, que totalizariam R$ 2,5 bilhões.

Ainda no setor siderúrgico, Gerdau PN recuava 2,14% e Metalúrgica Gerdau PN cedia 2,74%.

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Já a Vale PNA registrava queda de 1,27% enquanto a ação ON baixava 1,34%, contrariando o movimento de alta dos metais em Nova York.

Além das siderúrgicas, também registravam alta algumas empresas do setor elétrico, consideradas mais defensivas, como Eletropaulo PN (+1,88%); Copel PNB (+0,43); Cesp PNB (+0,25%) e Cemig PN (+0,07%).

Já entre as maiores quedas, figuravam diversos papéis das construtoras, como MRV (-4,08%); Brookfield ON (-3,93%); Cyrela ON (-3,83%); Rossi Residencial ON (-3,46%) e PDG ON (-3,26%).

Também figuravam na lista papéis do grupo de Eike Batista como LLX ON (-3,81%) e OGX Petróleo ON (-3,57%), que também costumam ser pressionados em dia de baixa mais forte da Bolsa.

Petrobras PN apresentava recuo menor, de 0,21%, e a ação ON da estatal baixava 0,25%, enquanto o petróleo avançava 0,85% na Nymex eletrônica, com o barril cotado a US$ 91,31.

A queda do Ibovespa era liderada por BM&FBovespa ON, com perdas de 4,01%. Operadores sugeriam que investidores voltaram a temer o anúncio de novas medidas macroprudenciais que penalizem o investimento em bolsa. A saída recorrente de estrangeiros da Bolsa também tem gerado preocupação quando à receita da companhia, dizem os profissionais.

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