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Bovespa cai e tem menor giro financeiro da semana

Bolsa sobe 3,87% no mês e no ano, tem perda de 1,35%

Por Sueli Cmapo e da Agência Estado
Atualização:

Pressionada pelas blue chips (ações de primeira linha), Petrobrás e Vale, e sem encontrar respaldo no mercado norte-americano a Bovespa ficou no vermelho o dia todo, fechando em baixa de 0,65%, em 67.662,99 pontos, depois de ter buscado a mínima de 0,88%. Com isso, a Bolsa zerou o ganho da véspera, quando avançou 0,61%. Mas ainda assim, a Bolsa sobe 3,87% no mês. No ano, tem perda de 1,35%. Hoje o destaque na Bolsa foi o reduzido volume financeiro, de R$ 4,760 bilhões, o mais fraco desta semana. "A Bovespa deve ficar patinando nesse nível de preço até ser fixado o preço da oferta pública da Petrobrás, no dia 23. Até lá, dificilmente os investidores vão querer assumir grandes posições", afirma o economista da Legan Asset Management, Fausto Gouveia.As preferenciais de Petrobrás recuaram 0,34% e as ordinárias cederam 0,03%. Além da insegurança dos investidores em relação à demanda e ao preço da oferta pública, que deverá movimentar US$ 75 bilhões, as ações preferenciais da estatal também sofrem a influência do vencimento de opções sobre ações, na próxima segunda-feira, dia 20.No caso de Vale, a queda foi mais acentuada. A ação PNA caiu 0,56% e a ON teve perda de 0,64%. Além de estar contaminada pelo jogo do vencimento de opções, Vale também estaria sendo alvo de vendas para os investidores fazerem caixa para comprar ações da Petrobrás.Nos Estados Unidos, as bolsas fecharam em direções opostas, registrando curtas oscilações, reagindo aos dados divergentes sobre as condições da economia e também ao noticiário corporativo, que trouxe projeções de resultados da gigante de transportes de cargas norte-americana FedEx abaixo do esperado. O índice Dow Jones subiu 0,21%; o S&P 500 recuou 0,04% e o Nasdaq avançou 0,08%. Os metais básicos fecharam com pequena alta em Londres e em Nova York, enquanto o ouro estabeleceu novo recorde de fechamento em Nova York, refletindo a queda do dólar e a busca por segurança de investidores das bolsas.

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