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Bovespa fecha em baixa de 0,57%, aos 59.915 pontos

Dia foi de forte volatilidade e volume fraco, com R$ 4,644 bilhões - o menor de maio

Por Claudia Violante e da
Atualização:

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) teve um início de semana morno e com volume fraco. A volatilidade, que foi grande pela manhã em razão da notícia de que o banco espanhol CajaSur teve de ser socorrido pelo governo do país, voltou a crescer perto do final dos negócios, puxada pelo comportamento das bolsas norte-americanas. E essa deve ser a tônica da semana, à medida que a agenda e o noticiário tragam dados mais impactantes aos negócios. O índice Bovespa (Ibovespa) iniciou a semana em baixa de 0,57%, aos 59.915,14 pontos. Na mínima, registrou 59.815 pontos (queda de 0,74%) e, na máxima, os 60.850 pontos (alta de 0,98%). No mês, acumula perdas de 11,27% e, no ano, de 12,64%. O giro financeiro somou R$ 4,644 bilhões, o menor de maio. Os dados são preliminares.No final de semana, o Banco da Espanha assumiu o controle do banco de poupança CajaSur, controlado pela Igreja Católica romana, segunda instituição espanhola a entrar em colapso financeiro desde o início da crise global há mais de dois anos. O banco, no entanto, é pequeno: tem 13 bilhões de euros (US$ 16,35 bilhões) em empréstimos e detém 0,6% do total de ativos do sistema financeiro espanhol. A notícia, entretanto, gerou um pouco de ruído no mercado, que anda tenso com a indefinição na condução da crise europeia. No Brasil, as ações da Petrobras pesaram mais uma vez sobre o Ibovespa, ao caírem, na contramão do petróleo. Os papéis continuam sentindo os efeitos do processo de capitalização, ainda incerto. Petrobras ON perdeu 1,09% e PN, 0,84%.Em Nova York, o contrato futuro do petróleo com vencimento em julho subiu 0,24%, para US$ 70,21. Vale ON terminou em queda de 1,05% e PNA, de 1,22%.

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