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Bovespa opera em clima de cautela e tem leve alta

Por Agencia Estado
Atualização:

Em clima de cautela, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) abriu hoje em queda, mas logo inverteu o sinal. A precaução ocorre em razão da expectativa com a divulgação, amanhã, da nova taxa de juros nos Estados Unidos pelo Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA). Às 10h19, o principal índice à vista da bolsa paulista, o Ibovespa, tinha leve alta de 0,33%, aos 43.856 pontos. Mais cedo, a divulgação nos EUA dos dados sobre o setor imobiliário influenciou positivamente o Ibovespa futuro, que chegou a subir 0,50%, seguindo a virada dos índices futuros em Nova York. Os investidores viram com bons olhos o crescimento de 9% no número de obras de imóveis iniciadas em fevereiro, bem acima da previsão de aumento de 3%. As permissões para obras iniciadas em fevereiro caíram 2,5%, também acima da estimativa, que era baixa de 0,7%. O Nasdaq futuro também desacelero e o S&P 500 passou a cair. Na Europa, prevalece o sinal negativo nas principais bolsas. A expectativa é de um pregão mais cauteloso por conta da decisão sobre taxa de juro norte-americana. Embora os investidores esperem manutenção da taxa em 5,25% ao ano, dificilmente vão querer assumir maiores riscos antes de conhecer o veredicto do Fed e, principalmente, o comunicado da reunião. Apesar da cautela, o clima é de tranqüilidade nos mercados financeiros. O Banco Central do Japão (BoJ, na sigla em inglês) confirmou as expectativas, e manteve estável o juro no Japão, em 0,5%. Isso fez com que o iene caísse para seu menor nível nas duas últimas semanas, aliviando as preocupações de curto prazo com as operações de carregamento (carry trade, na versão em inglês), um fator potencialmente positivo para os mercados emergentes. No Brasil, as ações das empresas do setor petroquímico devem seguir na mira dos investidores, ainda refletindo a compra do Grupo Ipiranga pela Braskem, Petrobras e Grupo Ultra.

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