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Bovespa recua 1,53%, mas sustenta os 57 mil pontos

Dúvidas em relação à integração fiscal da Europa e a ameaça de rebaixamento do rating dos países da região pautaram as ordens de venda

Por Claudia Violante e da Agência Estado
Atualização:

O mercado acionário doméstico se rendeu ao mau humor externo e teve uma segunda-feira de perda, embora tenha conseguido manter os 57 mil pontos, patamar ameaçado durante a sessão. A queda foi generalizada, mas o setor elétrico, defensivo, subiu e destoou. As dúvidas sobre a integração fiscal da Europa e a ameaça de rebaixamento do rating dos países da região - pela S&P e pela Moody''s - pautaram as ordens de vendas. O Ibovespa terminou a sessão com retração de 1,53%, aos 57.346,86 pontos. Na mínima, registrou 56.839 pontos (-2,40%) e, na máxima, os 58.235 pontos (estabilidade). No mês, acumula ganho de 0,83% e, no ano, queda de 17,25%. O resultado da cúpula da União Europeia, que decidiu, na sexta-feira, pela união fiscal dos países do bloco, acabou tendo impacto negativo sobre os mercados, já que uma solução de curto prazo não foi determinada. Com isso, a Moody''s afirmou que deve revisar os ratings de todos os países da zona do euro no primeiro trimestre de 2012. O resultado foram fortes perdas na Europa e também nos EUA. Às 18h20, o Dow Jones perdia 1,75%, o S&P tinha retração de 1,92% e o Nasdaq recuava 1,78%. Na Nymex, o contrato do petróleo para janeiro fechou 1,65% mais barato, a US$ 97,77 o barril. Aqui, Petrobras teve perdas fortes, de 2,87% na ON e 2,61% na PN. Vale ON recuou 1,67% e a PNA, 1,46%. No setor elétrico, Cemig PN (+2,99%), Light ON (+2,76%), CPFL ON (+1,43%), Copel PNB (+0,96%).

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