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Bovespa se recupera na abertura, mas atenta aos EUA

Por Agencia Estado
Atualização:

A Bolsa de Valores de São Paulo abriu em alta hoje, recuperando preços das ações depois de ter encerrado o pregão ontem em baixa de 1,37%. Às 10h18, o índice Ibovespa subia 0,87% a 35.168 pontos. O mercado se ajusta na abertura ao vencimento de opções da véspera, que embora tenha sido fraco, influenciou o rumo da Bolsa. Porém, a única certeza é de que a volatilidade deve continuar sendo a tônica no curto prazo. Nos Estados Unidos, o índice de preços ao produtor (PPI) de junho, divulgado hoje, não deu até agora direção para as bolsas em Wall Street. A inflação no atacado foi de 0,5% em junho, superando a previsão de alta de 0,3%. Mas o núcleo do índice ficou em 0,2%, em linha com as expectativas. São remotas as chances desse indicador definir preços. Já o índice de preços ao consumidor (CPI), que será divulgado amanhã nos EUA, tem muito mais potencial de influenciar fortemente as cotações dos ativos. Há ainda expectativa grande com os balanços de empresas norte-americanas que serão divulgados hoje após o fechamento, como Yahoo! e IBM. O petróleo continua sendo uma variável chave para os negócios e fator de forte oscilação. Os preços da commodity voltaram a subir e estavam acima de US$ 76 o barril em Nova York e Londres, refletindo o agravamento dos conflitos entre Israel e Líbano, mais as preocupações com o fornecimento de petróleo da Nigéria e com o programa nuclear iraniano. Na Bovespa, as atenções continuam voltadas para as ações da Sadia e Perdigão, repercutindo os desdobramentos da oferta hostil de compra (que não foi previamente negociada) feita pela Sadia à sua concorrente. Ontem, Sadia PN subiu 8,77% e Perdigão ON disparou 17,61%. Agora, a expectativa é de que apareça uma nova proposta de compra da Perdigão que cubra a oferta da Sadia, considerada extremamente baixa pela direção da Perdigão. Souza Cruz, cujas ações têm oscilado bastante com rumores de fechamento de capital da empresa, também deve continuar em foco. Segundo o jornal The Times de hoje, o grupo British American Tobacco (BAT), que controla 75% da Souza Cruz, estuda a possibilidade de comprar as ações minoritárias de sua unidade no Brasil, um negócio que poderá envolver mais de 700 milhões de libras esterlinas, ou cerca de R$ 2,8 bilhões.

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