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Bovespa tem pregão volátil, na contramão de EUA

O Índice Bovespa (Ibovespa) fechou em alta de 0,49%, aos 54.936,41 pontos; na mínima, registrou 54.488 pontos (-0,33%) e, na máxima, 55.216 pontos (+1%)

Por Claudia Violante e da Agência Estado
Atualização:

A BM&FBovespa teve nesta quarta-feira um pregão volátil e passou boa parte da tarde na contramão das bolsas dos Estados Unidos, operando em baixa. Após o fechamento em Wall Street, onde os índices Dow Jones e S&P tiveram novo recorde, ganhou um pouco mais de tração e se firmou com pequena elevação, carregada até o final. Petrobras virou para cima e ajudou nessa reação, mas Vale trabalhou o dia todo com queda firme e foi uma âncora a puxar o índice para baixo, ao lado das siderúrgicas. OGX, mais uma vez, subiu. O Índice Bovespa (Ibovespa) fechou em alta de 0,49%, aos 54.936,41 pontos. Na mínima, registrou 54.488 pontos (-0,33%) e, na máxima, 55.216 pontos (+1%). No mês, acumula perda de 1,74% e, no ano, de 9,87%. O giro financeiro totalizou R$ 8,081 bilhões. Os dados são preliminares. A blue chip Vale foi a principal pressão vendedora sobre o índice. A mineradora sofre com as preocupações a respeito da economia chinesa. Além disso, o minério de ferro entrou no "bear market", o que penaliza a companhia brasileira, que ainda sente os efeitos do exercício de opções sobre ações na segunda-feira, 20. Vale ON terminou nesta quarta-feira com baixa de 2,10% e a PNA, de 2,03%. No setor siderúrgico, Gerdau PN perdeu 2,61%, Metalúrgica Gerdau PN, -2%, Usiminas PNA, -3,44%, e CSN ON, -2,61%. Petrobras virou nos ajustes: as ações ordinárias tiveram elevação de 0,59% e as preferenciais, de 0,10 %. Na Nymex, o contrato do petróleo para junho avançou 0,09%, a US$ 94,30. As bolsas dos EUA terminaram em alta, depois de titubear mais cedo com a produção industrial e o índice Empire States piores do que o previsto. O que favoreceu as compras foi o dado da confiança das construtoras, que subiu a 44 em maio, após três meses seguidos em baixa, ante previsão de alta para 43. O Dow Jones terminou com elevação de 0,40%, aos 15.275,69 pontos, na máxima histórica. O S&P também teve recorde, ao registrar 1.658,78 pontos, alta de 0,51%. Nasdaq subiu 0,26%, aos 3.471,62 pontos. Antes, na Europa, as bolsas também tiveram ganhos generalizados, ignorando os indicadores ruins, como o Produto Interno Bruto (PIB) do bloco, que encolheu pelo sexto trimestre seguido. De janeiro a março deste ano, terminou com queda de 0,2%, de -0,6% nos últimos três meses de 2012 e previsão de -0,1%. Na comparação com igual trimestre de 2012, o Produto Interno Bruto (PIB) declinou 1,0%. A projeção era de -0,9%. A leitura feita do indicador, entretanto, foi a de que o resultado fraco pode fazer com que o Banco Central Europeu (BCE) adote novos estímulos para incentivar a atividade econômica do bloco.

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