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Carteira de crédito do BB atinge R$ 113,1 bilhões

Por Agencia Estado
Atualização:

O Banco do Brasil (BB) encerrou o segundo trimestre do ano com carteira de crédito de R$ 113,103 bilhões, incluindo avais e fianças. O montante representa crescimento de 7,18% sobre o primeiro trimestre, acima do registrado pelo sistema financeiro (5,2%), e aumento de 17,66% na comparação com o mesmo período de 2005. O desempenho assegurou a liderança da instituição na concessão de crédito no País, com 16,3% de participação no mercado. As operações domésticas do BB totalizaram R$ 103,209 bilhões, com expansão de 6,78% sobre março e de 18,7% em relação ao mesmo intervalo de 2005. A carteira do exterior alcançou R$ 9,894 bilhões, com alta de 11,52% e 7,99%, respectivamente. Segundo o BB, o forte aumento da carteira de varejo e as medidas recentes do Conselho Monetário Nacional (CMN) para regularização dos créditos anormais na carteira rural têm permitido melhoria nos índices de inadimplência ao longo de 2006. O índice que mede as operações vencidas há mais de 60 dias sobre a carteira total caiu de 4,3% no primeiro trimestre do ano para 3,6% no segundo. Entretanto, houve aumento em relação ao segundo trimestre de 2005, quando a inadimplência era de 3,1%. De acordo com a instituição, o risco da carteira de crédito aumentou em relação ao ano passado devido ao cenário na agricultura. As operações classificadas nos níveis de risco AA, A, B e C passaram de 91,5% em junho de 2005 para 88,4% em junho de 2006, patamar um pouco abaixo dos 89,5% observado nas operações do Sistema Financeiro Nacional neste ano. Essa redução é explicada pelo aumento do risco na carteira rural, cuja concentração em operações D-H cresceu de 6% em junho de 2005 para 15,3% ao final do semestre. As provisões requeridas para toda a carteira de crédito saltaram de R$ 4,9 bilhões para R$ 7,7 bilhões em 12 meses. Na carteira rural, essas provisões passaram de R$ 918 milhões em junho de 2005 para R$ 3,3 bilhões em igual período deste ano. Por outro lado, a distribuição de risco nas carteiras de varejo, comercial e comércio exterior apresentou perfil melhor que a indústria, com operações classificadas nos riscos AA, A, B e C representando 88,9%; 94,9% e 98,1%, respectivamente. As operações de varejo melhoraram o perfil, reduzindo em 170 pontos base a concentração em operações de maior risco (letras D, E, F, G e H) - de 12,8% em junho de 2005 para 11,1% em junho deste ano. Essa melhoria é explicada pelo aumento do crédito consignado, que possui menor risco.

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