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Carteira de crédito do Unibanco cresce 13,8% em 2006

Por Agencia Estado
Atualização:

A carteira de crédito do Unibanco - o terceiro maior banco privado do Brasil - encerrou 2006 em R$ 45,361 bilhões, o que equivale a um crescimento de 13,8% em relação ao ano anterior. A instituição atribui o resultado à política de restrição na concessão de financiamentos, adotada desde meados de 2005, sobretudo em algumas carteiras das financeiras de crédito ao consumidor. Na comparação com o terceiro trimestre, a expansão foi de 4,7%. Entre os destaques da carteira, o banco aponta as operações com cartões de crédito, que cresceram 26,7% no ano, e os empréstimos a micro, pequenas e médias empresas (PMEs), com alta de 16,1%. No quarto trimestre, as financeiras de crédito ao consumidor retomaram o crescimento, com aumento de 6% frente ao período de julho a setembro. "A melhora da qualidade de crédito, entre outros fatores, permitiu uma retomada da expansão na carteira das financeiras de crédito ao consumidor, com elevação da taxa de aprovação desse segmento, sempre em patamares prudentes", informa a instituição, no relatório que acompanha o balanço. Essa melhora contribuiu para o aumento de 6,6% da carteira do segmento de varejo no trimestre. No ano, a expansão ficou em 13%. A carteira de atacado, por sua vez, cresceu 2,3% em relação a setembro de 2006 e 14,7% no ano. A carteira de consignado atingiu R$ 2,036 bilhões, com evolução de 44,9% quando comparada a dezembro de 2005. No financiamento de automóveis, o incremento foi de 20% nos últimos 12 meses. A carteira de financiamento de motos, segmento no qual o Unibanco decidiu parar de atuar, apresentou queda de 51,4% no ano. Desta forma, a carteira total de veículos alcançou R$ 5,115 bilhões em 2006, com alta de 11% frente ao ano anterior. No crédito imobiliário, a carteira atingiu R$ 1,5 bilhão em 31 de dezembro de 2006. Segundo o Unibanco, o saldo de provisões para perdas com crédito em relação ao total da carteira evoluiu de 5,2% em 2005 para 5,9% ao final do ano passado, em decorrência da piora da inadimplência e da estratégia da instituição de intensificar a participação nos segmentos de maiores margem e retorno.

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