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Caterpillar cai 12% e afeta índice Dow Jones (-0,24%)

Por Agencia Estado
Atualização:

O mercado acionário de Nova York opera com seus principais índices referenciais em baixa. Às 12h23 (de Brasília), o Dow Jones cedia 0,24% e o Nasdaq caía 0,25%. O S&P recuava 0,15%. As ações da Caterpillar eram negociadas em baixa de 12%, depois que a fabricante de máquinas pesadas cortou sua previsão para o ano fiscal de 2006. Em contrapartida, as ações da Google dispararam 6,75%, reagindo à divulgação do balanço da empresa, na noite de ontem, que mostrou que a companhia de internet quase dobrou seu lucro no terceiro trimestre, enquanto elevou suas receitas em 70% no período. "O mercado estava mostrando um desempenho extremamente bom e rápido e as pessoas estavam procurando uma pausa", disse um operador. O alerta da Caterpillar desencadeou preocupações sobre o impacto nos lucros do esfriamento da economia norte-americana. No 19º aniversário do crash de 1987, o índice Dow Jones fechou, ontem, pela primeira vez acima dos 12 mil pontos. Na "Segunda-Feira Negra" de 1987, o Dow havia caído 22,6%. Ontem, o índice subiu 0,16% e acumulou altas em nove dos últimos 13 pregões. As ações da Merck & Co subiam 1,3%, depois que a empresa farmacêutica anunciou um leve declínio nos resultados no terceiro trimestre para US$ 940,6 milhões, ou US$ 0,43 por ação, de US$ 1,42 bilhão, ou US$ 0,65/ação no ano anterior. Os papéis da 3M eram negociados em alta de 2,3%, após o lucro da fabricante do Post-it ter superado a previsão dos analistas. A empresa anunciou lucro de US$ 894 milhões, ou US$ 1,18 por ação, de US$ 1,08 no terceiro trimestre do ano passado. As ações da Schering-Plough subiam 1,2%, em reação ao aumento de quase cinco vezes no lucro do terceiro trimestre para US$ 309 milhões. O petróleo para novembro era negociado em queda de 1,54%, a US$ 57,60 por barril, na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), evidenciando o ceticismo do mercado quanto à capacidade de a Opep conter a queda dos preços da commodity. Ontem, o grupo anunciou um acordo para cortar sua produção em 1,2 milhão de barris de petróleo por dia, a partir de 1º de novembro. As informações são da agência Dow Jones.

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