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Chances atraentes entre ações de 2º e 3º linhas

Não é apenas de empresas grandes e com forte volume de negócios que vive o mercado de ações. Veja relatório produzido pela Unibanco corretora com as dicas de papéis que podem render um bom dinheiro e estão fora dos holofotes.

Por Agencia Estado
Atualização:

Reunimos neste relatório as nossas projeções atualizadas para Iochpe, WEG, Confab e Marcopolo, que estão entre as Small Caps de nosso universo de cobertura. O principal ponto comum às companhias foi a alteração de premissas macroeconômicas, como a redução do risco-País para 250 pontos base e o aumento da taxa livre de risco para 5% (antes usávamos 4,5%). Com as atualizações, estamos mantendo nossa recomendação de compra para as ações de Iochpe, com preço-alvo de R$26,2/ação; de WEG, com preço-alvo de R$ 11,31/ mil ações; e Confab, com preço-alvo de R$ 6,13/mil ações. Para as ações da Marcopolo, a recomendação é de manutenção, com preço-alvo de R$ 7,22/mil ações. Além das revisões macroeconômicas, atualizamos também as nossas projeções de vagões para Iochpe. Para 2006, esperamos que a empresa feche o ano com 4.200 vagões entregues. Hoje a empresa conta com 2.695 vagões em sua carteira de pedidos e a MRS já anunciou investimentos de R$ 270 milhões em material rodante, o que significa cerca de 1.000 novos vagões. Com as expansões de produção da Companhia Vale do Rio Doce, CSN e MMX, a demanda por vagões deverá aumentar nos próximos anos. Somente a expansão de Casa de Pedra, de 16 milhões de toneladas para 43 milhões de toneladas até 2010, deverá demandar 2.000 novos vagões. Desta forma, aumentamos nossa expectativa de venda de vagões da Iochpe para 2007 e 2008 de 4.500/ano para 5.000/ano. Além disso, estudos da Associação Nacional de Transportadores Ferroviários (ANTF) divulgados recentemente reforçam essa visão. Segundo esses estudos, as companhias ferroviárias deverão comprar cerca de 20.200 vagões até 2008, indicando média de 6.700 vagões por ano. WEG tem registrado crescimento consistente de receita de 26% ao ano desde 1999. Mesmo com o cenário desfavorável de apreciação do real afetando suas exportações, a companhia conseguiu retomar o patamar de margem de geração operacional de caixa (EBITDA, na sigla em inglês para ganhos antes do pagamento de impostos, taxas, depreciações e amortizações) acima de 22% no primeiro trimestre de 2006 - contra uma margem EBITDA de 20% em 2005. Mantemos nossa recomendação de compra para as ações de WEG. Confab apresentou resultado extremamente positivo em 2005 e 2006 e deve se beneficiar de projetos de novos gasodutos no Brasil e na Argentina. A recente nacionalização das reservas bolivianas pode comprometer o gasoduto Brasil-Bolívia. Por outro lado, tal acontecimento pode intensificar os estudos para a construção do gasoduto do Sul, permitindo que o Brasil acesse as reservas na Venezuela. Mantemos nossa recomendação de compra para as ações de Confab. A Marcopolo deve continuar a depender do mercado externo na geração de suas receitas, tendo em vista as perspectivas de crescimento modesto no mercado doméstico. Como ocorreu em 2005, as margens operacionais da companhia devem continuar a ser afetadas negativamente pela apreciação do real. Dessa forma, devido à continuidade das pressões de curto prazo, e à falta de perspectivas mais claras para uma maior taxa de crescimento no futuro, mantemos a nossa recomendação de manutenção para Marcopolo.

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