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China susta otimismo por Grécia e Bovespa cai após 4 altas

Pane no sistema eletrônico nos primeiros 30 minutos de sessão provocou um dos menores giros financeiros do ano, com R$ 5,47 bi

Por Reuters
Atualização:

Uma nova ofensiva chinesa para conter o aquecimento excessivo da economia ofuscou as atenções do mercado na blitz europeia para salvar a Grécia, o que tinha levantado a Bovespa nas últimas quatro sessões. O Ibovespa ainda ensaiou uma reação no final, mas não o suficiente para evitar uma queda de 0,41%, aos 65.854 pontos. Ainda assim, o principal índice acionário doméstico acumulou ganho de 4,9% na semana.

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Uma pane no sistema eletrônico da bolsa interrompeu as operações no mercado futuro nos primeiros 30 minutos de sessão. Embora as ações continuassem sendo transacionadas normalmente, os operadores perderam a referência, o que enxugou a liquidez dos contratos de índice. Por isso, o giro financeiro do pregão que antecede o feriado prolongado de Carnaval foi de apenas R$ 5,47 bilhões, um dos menores do ano. A pane aconteceu justamente no dia em que a instituição anunciou que elevará sua participação de 1,8% para 5% na holding de bolsas CME, num investimento de US$ 620 milhões. No final, a ação da BM&FBovespa caiu 2,1%, a R$ 12,04, sendo o maior peso do dia no índice. No plano geral, a grande pressão sobre os negócios veio da China, que anunciou um novo aumento do depósito compulsório dos bancos do país em 0,50 ponto percentual. É o segundo aumento neste ano. O peso no Ibovespa foi aliviado em parte por Petrobrás, cuja ação preferencial subiu 1,3%, a R$ 33,80, com investidores ainda reagindo ao anúncio de uma nova descoberta de petróleo na bacia de Santos, feito na véspera. Fora do índice, Telebras tombou 20,8%, a R$ 1,82, após a companhia postar comentários do ministro das Comunicações, Hélio Costa, de que ainda não há uma decisão a respeito da inclusão da Telebrás no Plano Nacional de Banda Larga, rumor que vinha sustentando a disparada das ações.

 

(Por Aluísio Alves)

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