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Cobre fecha em baixa, mas acumula alta na semana

Na LME, o contrato do cobre para três meses caiu 0,64%, para US$ 6.938,00 por tonelada, mas acumula alta de 1,43% na semana

Por Gustavo Nicoletta e da Agência Estado
Atualização:

Os preços dos contratos futuros do cobre e dos demais metais básicos fecharam em queda, em sua maioria, pressionados por dados que mostraram estabilidade nos gastos dos consumidores norte-americanos em abril, mesmo diante dos preços baixos das mercadorias nos EUA.

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Na rodada livre de negócios (kerb) da tarde da London Metal Exchange (LME), o contrato do cobre para três meses caiu US$ 45,00, ou 0,64%, para US$ 6.938,00 por tonelada, mas acumulou alta de 1,43% na semana. Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o preço do contrato do cobre para julho recuou US$ 0,0540, ou 1,71%, para US$ 3,1045 por libra-peso, com mínima de US$ 3,0890 e máxima de US$ 3,1870 ao longo da sessão. Na semana, o metal subiu 1,42%.

Entre outros metais básicos negociados na LME, o contrato do chumbo para três meses fechou em alta de US$ 6,00, a US$ 1.849,00 por tonelada, enquanto o contrato do zinco caiu US$ 5,00, para US$ 1.935,00 por tonelada. O contrato do alumínio recuou US$ 22,00, para US$ 2.042,00 por tonelada, enquanto o contrato do níquel perdeu US$ 400,00, para US$ 21.350,00 por tonelada. O contrato do estanho fechou em queda de US$ 85,00, a US$ 17.900,00 por tonelada.

Dados do Departamento do Comércio dos EUA divulgados mais cedo mostraram que os consumidores norte-americanos pouparam uma parte maior de sua renda em abril, deixando os gastos pessoais estáveis, apesar de um aumento de 0,4% na renda.

O preço dos metais básicos teve uma recuperação na sessão de ontem, mas operadores e analistas disseram que os receios ligados às dívidas soberanas europeias continuam minando a confiança dos investidores, o que pesa sobre ativos considerados mais arriscados, como as commodities.

"Acreditamos que os mercados financeiros continuam sujeitos ao risco de ruptura", afirmou o analista do Deutsche Bank, Michael Lewis. "Esperamos que isso mantenha o preço das commodities vulnerável a correções no curto prazo."

Entre os metais preciosos, o contrato do ouro para agosto negociado na Comex - de maior liquidez - subiu US$ 0,60, ou 0,05%, para US$ 1.215,00 por onça-troy, com mínima de US$ 1.203,80 e máxima de US$ 1.217,30 ao longo da sessão. Na semana, o contrato do metal avançou 3,14%.

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Os preços do ouro conseguiram voltar a operar em território positivo pouco antes do encerramento do pregão, diante da notícia de que a agência de classificação de risco Fitch rebaixou o rating de crédito soberano da Espanha.

"Quando ocorreu o rebaixamento da Espanha pela Fitch, isso colocou o euro em um declínio mais acelerado", disse Frank Lesh, operador e analista de futuros da FuturePath Trading. "Retomamos as negociações de busca por qualidade no mercado de ouro." As informações são da Dow Jones.

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