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Cobre registra novo recorde após dados dos EUA

Na LME, o contrato do metal para três meses terminou em US$ 9.490 a tonelada, ganho de 1%  

Por Regina Cardeal , Gustavo Nicoletta (Broadcast) e da Agência Estado
Atualização:

O cobre fechou em alta e atingiu novos recordes, recebendo suporte dos indicadores econômicos positivos divulgados hoje nos EUA. Segundo o Departamento de Trabalho dos EUA, o número de norte-americanos que entraram pela primeira vez com pedido de auxílio-desemprego caiu 34 mil na semana até 25 de dezembro, para 388 mil. Foi a primeira vez em que o dado ficou abaixo de 400 mil desde julho de 2008. Além disso, o número de consumidores dos EUA que assinaram contratos para comprar residências subiu em novembro ao mais alto nível em sete meses, segundo dados da Associação Nacional de Corretores de Imóveis (NAR, na sigla em inglês).

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Os metais básicos são amplamente usados na construção e ganham em tempos de expansão econômica.

Na London Metal Exchange (LME), o contrato do metal para três meses terminou em US$ 9.490 a tonelada, ganho de 1% em relação ao kerb (rodada livre de negócios) da tarde de ontem, após atingir o recorde de US$ 9.550 por tonelada mais cedo. Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o contrato do cobre para março subiu US$ 0,0510, ou 1,18%, para US$ 4,3625 por libra-peso - novo recorde de fechamento. Ao longo da sessão, o contrato atingiu também a máxima histórica intraday de US$ 4,3790 por libra-peso.

Apesar do risco de correções, os participantes do mercado apostam na continuidade dos ganhos do cobre no próximo ano por causa dos fortes fundamentos do metal. O mercado apertado de cobre, causado por limitações estruturais na oferta, aponta para novos avanços do metal, opinam em relatório os analistas da corretora FastMarket.com.

Entre os metais preciosos, o contrato do ouro para fevereiro caiu US$ 7,60, ou 0,54%, para US$ 1.405,90 por onça-troy, pressionado pela realização de lucros diante dos dados positivos sobre a economia dos EUA, que aumentou o apetite dos investidores por ativos considerados de risco.

O analista de mercado Ralph Preston, da Heritage West Financial, disse que o declínio foi bastante leve. "Estamos falando de uma queda de alguns dólares - é algo pequeno perto dos níveis de preço que registramos atualmente", acrescentou. As informações são da Dow Jones.

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