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Cobre sobe e ouro tem queda

Na rodada livre de negócios (kerb) da tarde da LME, o contrato do cobre para três meses subiu 1,69%, para US$ 7.148,00 por tonelada

Por Gustavo Nicoletta (Broadcast) e da Agência Estado
Atualização:

Os preços dos contratos futuros dos metais básicos fecharam em alta, impulsionados por dados que mostraram um aumento nas vendas de imóveis residenciais novos nos EUA, pelo declínio nos estoques e pela fraqueza do dólar, de acordo com analistas.

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Na rodada livre de negócios (kerb) da tarde da London Metal Exchange (LME), o contrato do cobre para três meses subiu US$ 119,00, ou 1,69%, para US$ 7.148,00 por tonelada. Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o contrato do cobre para setembro avançou US$ 0,0380, ou 1,19%, para US$ 3,2230 por libra-peso, com mínima de US$ 3,1660 e máxima de US$ 3,2380 ao longo da sessão.

Entre outros metais básicos negociados na LME, o contrato do chumbo para três meses fechou em alta de US$ 31,50 a US$ 2.010,00 por tonelada, enquanto o contrato do zinco subiu US$ 48,00, para US$ 1.953,00 por tonelada. O contrato do alumínio avançou US$ 26,00, para US$ 2.056,00 por tonelada, enquanto o contrato do níquel ganhou US$ 445,00, para US$ 20.795,00 por tonelada.

A exceção foi o contrato do estanho, que fechou em queda de US$ 140,00, a US$ 19.350,00 por tonelada, embora tenha atingido o maior preço em 22 meses pela manhã.

As vendas de imóveis nos EUA dispararam em junho, depois da forte queda vista em maio por causa do fim de um crédito fiscal do governo, de acordo com o Departamento do Comércio do país. A alta foi de 23,6% em relação a maio, para a taxa anual sazonalmente ajustada de 330 mil. Economistas ouvidos pela Dow Jones esperavam aumento de 3,7%, para 311 mil.

Pouco após o horário de fechamento do mercado de metais básicos, o euro subia para US$ 1,3001, de US$ 1,2918 na sexta-feira, enquanto o dólar tinha queda para 86,91 ienes, de 87,45 ienes. Na LME, os estoques de todos os metais básicos caíram em relação aos níveis registrados na sexta-feira. Os estoques de cobre, especificamente, caíram 0,80%, para 416.275 toneladas.

"A maior parte dos metais básicos conseguiu manter os ganhos e avançou um pouco mais após a divulgação dos resultados dos testes de estresse dos bancos europeus (na sexta-feira)", afirmou a analista Gayle Berry, do Barclays Capital. "O apetite por risco aparentemente não foi reduzido, pelo menos até agora, e o mercado está mais confortável em relação ao pano de fundo macroeconômico."

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Entre os metais preciosos, o contrato do ouro para agosto negociado na Comex caiu US$ 4,70, ou 0,40%, para US$ 1.183,10 por onça-troy, refletindo o aumento no apetite por risco do mercado após os dados positivos sobre as vendas de moradias nos EUA e os resultados dos testes de estresse europeus.

"Estamos vendo as pessoas saírem dos abrigos contra o risco e voltando para as ações", disse Charles Nedoss, estrategista de mercado a Olympus Futures.

Mais cedo, o banco central da Rússia informou que elevou o volume de suas reservas em ouro em 129,4 toneladas no ano passado. Foi o terceiro maior aumento registrado nas reservas do metal precioso por um país em 2009. O primeiro foi na China, que elevou suas reservas em ouro em 454,1 toneladas, e o segundo ocorreu na Índia, com o país incrementando suas reservas do metal em 199,1 toneladas. As informações são da Dow Jones.

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