Os mercados operam nesta terça-feira, 7, sob influência do cenário eleitoral e da expectativa de que a candidata do PSB, Marina Silva, formalize apoio a Aécio Neves (PSDB) no segundo turno. Antes do anúncio oficial, Marina quer que o tucano inclua em seu programa de governo causas defendidas por ela nas áreas educacionais e de meio ambiente. Tal apoio poderia aumentar as chances de o tucano derrotar a presidente Dilma Rousseff (PT) nas urnas no dia 26.
O tom dos negócios de Bolsa e dólar no mercado interno é mais otimista, mesmo após a divulgação do relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI), que cortou a projeção de crescimento do Brasil e mundial. O Brasil foi o país que teve maior corte nas estimativas entre as principais economias mundiais para 2014, de 1,3% em julho para 0,3% agora.
O FMI também diminuiu a expectativa de crescimento mundial de 3,4% para 3,3% em 2014.
A Bovespa abriu o pregão de hoje em alta, na contramão do sinal negativo vindo dos mercados internacionais. Por volta de 12h, o Ibovespa, principal índice acionário da Bolsa, estava em alta de 2,10%, aos 58.317 pontos, na máxima do dia até agora. Ontem, o Ibovespa fechou em alta de 4,72%, após subir quase 8% na abertura, um dia após o primeiro turno das eleições.
O dólar à vista abriu em queda, novamente com o noticiário político no centro das atenções dos investidores, mas também influenciado pelo enfraquecimento da moeda norte-americana no exterior.
Por volta de 12h15, o dólar à vista registrou a mínima ante o real, em queda de 1,32%, a R$ 2,397. A queda é menor que a registrada na segunda-feira, quando o dólar fechou em baixa de 1,78%, a R$ 2,429.
Durante a manhã, o Banco Central vendeu 8 mil contratos de dólar no mercado futuro. O valor total da operação foi de US$ 393,6 milhões. (Com informações da Agência Estado)