
10 de setembro de 2014 | 11h05
A Bovespa abriu sob forte pressão de baixa, dando continuidade à queda de 5,20% acumulada nos últimos cinco pregões. As incertezas em relação à disputa presidencial, porém, mantêm os investidores na defensiva diante da espera por novas pesquisas eleitorais. Outro fator interno que influencia as blue chips Petrobrás e Vale hoje é o vencimento de opções sobre ações na próxima segunda-feira (15/9), já que os agentes têm até esta sexta-feira para se posicionarem para o exercício.
No exterior, a agenda é fraca e os índices futuros das bolsas de Nova York exibem quedas moderadas, o que também ajuda a pressionar o pregão doméstico. O Dow Jones caía 0,27%; o S&P500 recuava 0,25% e o Nasdaq, -0,04%.
Na Europa, com exceção dos leves ganhos da bolsa de Londres há pouco, os demais índices acionários também caíam em meio a preocupações com a crise na Ucrânia. Há ainda expectativa com a votação do plebiscito na Escócia no próximo dia 18 de setembro, uma vez que as últimas pesquisas mostram uma disputa cada vez mais acirrada entre o "sim" e o "não" pela separação do país do Reino Unido.
Na Bolsa da Espanha, o estava destaque é a morte do presidente do Santander, Emílio Botin, o que pesa sobre as ações do banco. Ana Patricia Botín, filha de Emilio Botín, é citada como a possível substituta do pai no cargo máximo do Banco Santander. A decisão sobre a sucessão deverá ser tomada ainda esta tarde em reunião do conselho em Madri. Às 10h30, os papéis do Santander caíam 0,68% na Bolsa de Madri, enquanto a Unit do Santander na Bovespa estava em baixa de 0,89%, em linha ainda com as perdas registradas pelos papéis do setor financeiro.
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