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Corretora recomenda compra de ações do Submarino

Por Agencia Estado
Atualização:

A queda de mais de 8% da cotação dos papéis do Submarino desde a última quarta-feira, dia 4, quando a companhia divulgou resultados preliminares do terceiro trimestre, até a sexta-feira passada, mostra um movimento exagerado do mercado, de acordo com a Brascan Corretora. Apesar de o crescimento de 35% das vendas brutas do período, em relação a igual período de 2005, ter ficado abaixo da estimativa da corretora, o resultado não foi visto como um sinal de desaceleração da atividade da companhia. Na avaliação da Brascan, o Submarino continuará apresentando um crescimento forte do faturamento no quarto trimestre, comparado ao igual período do ano passado. A redução da alta do terceiro trimestre, afirmou, deveu-se ao término do contrato, em julho, de um programa de recompensa de uma empresa de cartão de crédito. Em outubro, porém, destacou a Brascan, outros dois contratos do tipo foram iniciados. "Vale ressaltar que, em conversa com a empresa, esta manteve seu guidance (orientação para investidores) para o ano de 2006, assim como não pretendemos alterar nossas projeções", informou, em relatório. A corretora reitera a recomendação de compra para os papéis da companhia. O Submarino, em guidance fornecido ao mercado, informou que espera crescimento entre 45% e 51% da receita bruta em 2006, em relação ao ano anterior, somando entre R$ 833 milhões e R$ 870 milhões. Na última sexta-feira, os papéis da companhia fecharam a R$ 39,06, frente aos R$ 42,75 na quarta-feira anterior. A Brascan espera que sejam perceptíveis, no quarto trimestre deste ano, os benefícios da mudança do galpão da companhia para uma construção automatizada, devido à falta de necessidade, no período, de a companhia arcar com despesas adicionais com contratação de mão-de-obra temporária e aluguel de espaços adicionais de armazenamento, a exemplo do que ocorreu no Natal de 2005. A corretora aposta ainda no crescimento da receita como conseqüência da campanha de marketing offline, adiada para os últimos três meses do ano. De acordo com a instituição, isso deverá promover uma alta entre 10% e 15% do faturamento no período.

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