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Mercado reavalia riscos da variante Ômicron, e Bolsa sobe 0,58%

Presidente dos Estados Unidos afirmou que a nova cepa da covid-19 é motivo de preocupação, mas não de pânico e é possível que não haja necessidade de medidas adicionais para combater essa variante, como restrições a viagens a outros países

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Por Redação
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Os mercados globais reavaliaram nesta segunda-feira, 29, os riscos relacionados à variante Ômicron do novo coronavírus, descontando dos preços as perdas excessivas da sexta. Apesar das autoridades sanitárias reforçarem a preocupação com a doença, a percepção inicial é de que o impacto será menos profundo que o prenunciado. Declarações à tarde do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, descartando a possibilidade de novo lockdown e a ampliação das restrições de viagens deram fôlego adicional aos índices americanos de ações, com reflexo aqui no Brasil.

Operador do mercado acionário trabalha enquanto o presidente dos EUA, Joe Biden, se pronuncia sobre a variante ômicron; Biden acredita que o momento não seja para pânico Foto: Richard Drew/ AP

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Ao final, houve uma acomodação nas horas finais da sessão, com reflexo em cotações um pouco menores do que nos picos do dia. Assim, o índice Dow Jones subiu 0,68%, o S&P 500 ganhou 1,32% e o Nasdaq teve valorização de 1,88%. O Ibovespa terminou em 102.814,03 pontos, valorização diária de 0,58%, depois do tombo de 3% na sexta-feira. A um dia do fim do mês, o principal índice brasileiro chegou a apagar as perdas de novembro em alguns momentos do pregão - ao final, reduziu a baixa mensal a 0,66%.

A disparada nos preços do petróleo com uma visão menos pessimista sobre a Ômicron (alta de 2,28% no Brent e de 2,64% no WTI) empurrou para cima as cotações das companhias do setor ao redor do globo. Aqui, Petrobras ON saltou 3,39% e PN avançou 3,51%.

Nos juros futuros, a pressão inflacionária da alta do petróleo pesou em parte da sessão, mas o discurso fiscalista do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), agradou e trouxe alívio no fim da sessão. O senador confirmou também que se a PEC dos Precatórios for aprovada na CCJ do Senado nesta terça, a proposta vai ao plenário na quinta, 2.

Por fim, o dólar à vista terminou a sessão em alta de 0,25%, a R$ 5,6097, motivada por resquícios de dúvidas sobre a nova cepa da covid e seus impactos na atividade econômica brasileira, além de movimentos técnicos antes da determinação da Ptax de novembro, amanhã no horário do almoço.

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