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Dólar fecha abaixo de R$ 5 em dia de ata do Copom; Bolsa encerra em alta 

Moeda americana fechou em queda de 0,59%, a R$ 4,9152, no menor valor desde 24 de junho 

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Por Redação
Atualização:

O dólar desceu mais um degrau na sessão desta terça-feira, 22, emendando uma sequência de cinco pregões consecutivos de queda, período em que acumulou desvalorização de 4,73%. Depois de furar na segunda-feira o piso psicológico de R$ 5, a moeda chegou a flertar hoje com o rompimento de R$ 4,90. Na mínima da sessão, pela manhã, desceu até R$ 4,9051, em queda de 0,80%. 

O dólar à vista fechou em queda de 0,59%, a R$ 4,9152 - menor valor desde 24 de junho. O resultado veio em meio ao recuo do petróleo, a análises da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) e a um apetite leve por ativos de risco no exterior - os desdobramentos da guerra russa na Ucrânia também estiveram no radar. 

Dólar tem baixa em meio a recuo do petróleo, análises da ata da última reunião do Copom e preocupação com guerra na Ucrânia. Foto: Gary Cameron/Reuters

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Na ata do Copom divulgada nesta terça, o Banco Central apresentou preocupação de que a guerra entre Rússia e Ucrânia possa gerar mais inflação e exigir juros mais altos. Não há consenso sobre sua leitura (se amena, austera ou neutra), embora o consenso do mercado seja de uma Selic terminal a 13,25%.

O ingresso de recursos ao Brasil foi sentido no Ibovespa, mesmo em dia ruim para ações de commodities. Grandes bancos e o segmento de varejo e consumo seguraram o índice acima dos 117 mil pontos. Em dia de apetite por risco também no exterior, o Ibovespa emendou o quinto ganho, fechando em alta de 0,96%, a 117.272,44 pontos, maior nível de encerramento desde 6 de setembro passado, então a 117.868,63 pontos. Ao renovar o melhor encerramento do ano pela terceira sessão seguida, o índice oscilou entre mínima de 116.156,77, da abertura, e máxima de 117.540,64 pontos. 

Petróleo 

O petróleo encerrou esta terça-feira em queda, com investidores atentos à posição da União Europeia (UE) quanto a possíveis embargos à produção russa da commodity energética, além dos avanços das negociações do acordo nuclear entre potências globais e o Irã. Também ficou no radar a situação do surto de covid-19 na China, que obrigou Pequim a apertar as restrições em algumas regiões do país. 

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril do petróleo WTI para maio fechou em baixa de 0,64%, a US$ 109,27, enquanto o do Brent para o mesmo mês caiu 0,12% na Intercontinental Exchange (ICE), a US$ 115,48. / ANTONIO PEREZ, CÍCERO COTRIM, LUÍS EDUARDO LEAL, GABRIEL CALDEIRA E SILVANA ROCHA 

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