25 de outubro de 2010 | 18h38
Os comentários foram feitos após o presidente da BM&FBovespa, Edemir Pinto, criticar a medida do governo, afirmando que interferências deste tipo podem trazer instabilidade ao mercado e afastar investidores.
"Há décadas a gente vem construindo credibilidade, tornando a regulamentação mais confiável e o sistema todo mais sólido, isso não muda, temos que continuar na mesma trajetória. Tenho certeza de que esta também é a visão do Ministério da Fazenda, muito embora neste momento ele tenha tido que adotar uma medida conjuntural que ele achou que se justificava", afirmou Maria Helena, que, como Edemir, participou de seminário do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), realizado no Rio.
Segundo a presidente da CVM, interferências podem acabar atrapalhando a previsibilidade do mercado, embora haja no ambiente internacional uma compreensão com países bem-sucedidos, diz, em relação a medidas pontuais aplicadas.
"Há uma compreensão de que alguma coisa eventualmente tem que ser feita. Mas claro que a gente tem que se preocupar com a estabilidade do ambiente, qualquer turbulência resulta em perda de competitividade para a gente e para as nossas empresas", afirmou.
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