30 de setembro de 2013 | 16h56
Ao término da negociação regular na BM&FBovespa, a taxa do contrato futuro de juro para janeiro de 2014 (196.745 contratos) marcava 9,36%, de 9,31% no ajuste anterior. O vencimento para janeiro de 2015 (514.090 contratos) indicava taxa de 10,24%, ante 10,15% na sexta-feira. Na ponta mais longa, o contrato para janeiro de 2017 (115.125 contratos) apontava 11,42%, de 11,41%. A taxa do DI para janeiro de 2021 (14.265 contratos) estava em 11,83%, ante 11,84% no ajuste anterior.
O diretor de Política Econômica, Carlos Hamilton, tentou explicar a visão do BC sobre o quadro fiscal. Segundo ele, "se o impulso fiscal ficar parado, o indicador fiscal vai para a neutralidade". No documento divulgado mais cedo, o BC avaliou que "não se faz necessária" a geração de superávits primários do setor público de ampla magnitude. O BC informou que a necessidade de superávits maiores ocorria quando havia preocupação com solvência do setor público, o que não há agora.
No meio da tarde, o BC divulgou que o setor público consolidado teve déficit de R$ 432 milhões em agosto, abaixo do piso de R$ 300 milhões positivos encontrado pelo AE Projeções. As contas do setor público acumulam um superávit primário de R$ 84,739 bilhões em 12 meses até agosto, o equivalente a 1,82% do Produto Interno Bruto (PIB). No ano, o superávit primário do setor público foi de R$ 54,013 bilhões, ou 1,73% do PIB.
No Relatório de Inflação, a previsão para o IPCA em 2014 no cenário de referência subiu de 5,4% para 5,7% e, no cenário de mercado, avançou de 5,2% para 5,7%. O BC projetou ainda (cenário de referência) que a inflação se manterá em 5,6% no acumulado em 12 meses no primeiro e no segundo trimestre de 2015, estimativas maiores do que no relatório anterior (5,4%). Ainda por este cenário, o IPCA acumulado em 12 meses no terceiro trimestre de 2015 foi mantido em 5,5%. No cenário de mercado, as expectativas foram as seguintes: 5,2% para 5,6% até o primeiro trimestre de 2015; 5,3% para 5,5% até o segundo trimestre e de 5,4% no terceiro trimestre.
Com as informações, o exterior ficou em segundo plano na maior parte do dia. Mas, no fim do pregão, o dólar renovou as mínimas, em linha com o mercado internacional. Com isso, as taxas longas perderam vigor e terminaram perto do ajuste. O dólar à vista no balcão encerrou com baixa de 1,9%, cotado a R$ 2,216.
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