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DIs acompanham alta do dólar, à espera de dados fiscais

Por LUCIANA ANTONELLO XAVIER
Atualização:

O dólar segue em alta no exterior, refletindo os sinais de força da economia dos Estados Unidos e seu PIB de 4% no segundo trimestre e o mau humor nas praças internacionais, e o mercado de câmbio brasileiro acompanha essa movimento. O PIB americano e o comunicado do Federal Reserve levantaram incertezas sobre a estratégia de política monetária do BC. Os juros futuros também começaram o dia em alta, em sintonia com o dólar e os juros dos Treasuries, com investidores à espera das contas do setor público consolidado em junho, às 10h30. Perto das 9h20, o DI para janeiro de 2017, o mais negociado, tinha taxa de 11,52%, de 11,43% no ajuste de quarta-feira, 30. O DI para janeiro de 2015 exibia taxa de 10,79%, de 10,78% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2021 tinha taxa de 11,87%, de 11,75% no ajuste de ontem. O juro da T-Note de 10 anos subia a 2,576%, de 2,555% no fim da tarde de ontem.O dólar à vista no balcão tinha alta de 0,27%, a R$ 2,2540, na mínima. O dólar para setembro tinha alta de 0,40%, R$ 2,2745. O dólar para agosto subia 0,38%, a R$ 2,2555. O setor público consolidado (Governo Central, Estados, municípios e estatais - com exceção de Petrobras e Eletrobras) deve mostrar alguma melhora em relação a maio, quando houve déficit de R$ 11,046 bilhões. As estimativas do AE Projeções vão de déficit de R$ 1,900 bilhão a um superávit de R$ 900 milhões, com mediana negativa em R$ 1,200 bilhão. O resultado vem após o Tesouro Nacional informar o pior resultado da história do Governo Central para o mês de junho.

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