
27 de maio de 2014 | 10h04
Ainda assim, os juros abrem o dia com pequena alta, reagindo ao aumento dos custos da construção anunciados também pela FGV. O Índice Nacional de Custo da Construção - Mercado (INCC-M) ficou em 1,37% em maio, mostrando aceleração ante a alta de 0,67% registrada em abril. Ninguém espera, no entanto, que o dado altere qualquer aposta para o resultado da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que começa nesta terça-feira, 27, e termina na quarta-feira, 28, e, ao que tudo indica, interromperá o ciclo de alta da Selic, que dura desde abril do ano passado. Segundo levantamento do serviço de pesquisas da Agência Estado, AE Projeções, de 85 economistas consultados, 76 esperam essa decisão. Nove dos pesquisados acreditam que o Banco Central dará um novo aumento de 0,25 ponto porcentual nos juros, o que levaria a Selic a 11,25% ao ano.
Nos EUA, acabou de sair um dado positivo de atividade econômica. As encomendas de bens duráveis subiram 0,8% em abril ante estimativas de queda de 0,7%. Isso pressiona os juros dos Treasuries para cima e reforça a elevação das taxas domésticas. Há instantes, o dólar era cotado a R$ 2,234 (+0,45%) no mercado à vista. A taxa de juros para janeiro 15 estava em 10,91%. O Ibovespa futuro marcava queda de 0,22%, a 53.270.
Encontrou algum erro? Entre em contato