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Dólar à vista na BM&F abre em alta a R$ 2,207

Por Agencia Estado
Atualização:

A temperatura amena nos mercados internacionais hoje dá espaço para que os negócios com câmbio no Brasil se foquem nas questões internas para dar o pontapé inicial. Na abertura, o dólar negociado no pregão viva-voz da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) subia 0,23%, a R$ 2,207. Segundo operadores, porém, a moeda não deverá se afastar muito da estabilidade. O principal fator de cautela é a expectativa em torno da aprovação das novas regras cambiais. Hoje, o Conselho Monetário Nacional (CMN) reúne-se, a partir do meio-dia, e espera-se que aprove o porcentual de receitas de exportadores que não precisarão ser internalizadas. Se isso se concretizar, pode haver uma alta das cotações da moeda norte-americana. A avaliação dos especialistas, no entanto, é de que a medida não teria força para promover uma alta sustentada do dólar e, portanto, a valorização, em função dessas medidas, seria pontual. Além disso, o mercado considera que, apesar das expectativas para fluxo continuarem positivas, a presença do Banco Central está sendo eficiente no sentido de enxugar esses recursos e sustentar o valor da moeda norte-americana. O terceiro fator a recomendar cuidado aos investidores em dólar é a agenda do dia. Às 15 horas (de Brasília), o Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) divulga o livro bege, que é um resumo das condições da economia norte-americana. Os dados servirão de base para as decisões de política monetária a serem tomadas na próxima reunião do Comitê de Mercado Aberto (Fomc), em 8 de agosto. Antes disso, às 11 horas, o Federal Reserve Bank de Chicago divulga o índice de atividade industrial nacional de junho. Às 11h30, o American Petroleum Institute (API) e o Departamento de Energia (DoE) divulgam suas estimativas sobre o nível dos estoques norte-americanos de petróleo bruto e derivados na semana até 21 de julho. No Brasil, às 10h30, o Banco Central divulga a Nota de Política Fiscal referente a junho. As estimativas são de que o setor público consolidado feche o mês com um superávit de R$ 8 bilhões a R$ 10,9 bilhões, com mediana de R$ 9,1 bilhões.

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