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Dólar à vista revisita máxima após abertura em NY

Ajuste das cotações ocorreu na esteira da confirmação da reabertura de uma emissão externa de US$ 500 milhões

Por Silvana Rocha e da Agência Estado
Atualização:

O dólar à vista revisitou na manhã desta quinta-feira,09, a máxima ante o real, de R$ 2,009 (+0,20%), já registrada na abertura. Às 10h46, a moeda desacelerava para R$ 2,008 (+0,15%) no balcão. O ajuste das cotações da moeda ocorreu na esteira da confirmação pelo Tesouro Nacional da reabertura de uma emissão externa através do bônus Global 2023, com oferta inicial de US$ 500 milhões. Contudo, segundo um operador de tesouraria de um banco, foi a abertura das bolsas em Nova York com viés negativo que reconduziu o dólar à máxima. De acordo com a fonte, a emissão soberana do País não tem impacto direto sobre a formação de preço, mas trás um viés positivo aos negócios, sobretudo se o governo conseguir negociar uma taxa de retorno abaixo da obtida por ocasião do lançamento desse papel em setembro de 2012. "A operação, quando for concluída, não deve passar pelo mercado à vista de câmbio, porque será incorporada diretamente às reservas do País", afirmou a fonte. A última emissão soberana do Brasil por meio deste papel ocorreu em setembro de 2012, quando o País pagou uma taxa de retorno de 2,686% ao ano para o investidor - a menor da história. O Tesouro Nacional informou que concedeu mandato para a reabertura de bônus da República denominado em dólares, com vencimento em janeiro de 2023. A emissão será liderada pelos bancos Barclays e Citigroup. Os títulos serão emitidos nos mercados norte-americano e europeu, e o Tesouro Nacional conta com a prerrogativa de dar seguimento à emissão na Ásia, após a abertura daquele mercado. Haverá, portanto, uma divulgação de resultados ao final da emissão nos mercados norte-americano e europeu, e o resultado total atingido pela emissão será anunciado somente depois de concluída a eventual oferta no mercado Asiático.

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