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Dólar abre em baixa após pesquisa Datafolha

O dólar abriu a sessão em queda ante o real, mas a expectativa nas mesas de operação é de volatilidade ao longo do dia

Por Ana Luísa Westphalen
Atualização:
Resultado favorável a Marina é bem recebido neste primeiro momento pelos agentes financeiros Foto: Clayton de Souza/Estadão

A reviravolta na corrida presidencial apresentada pela pesquisa Datafolha, que trouxe Marina Silva como candidata do PSB, no lugar de Eduardo Campos, é o principal vetor para os negócios domésticos nesta segunda-feira, 18. Conforme a sondagem, a ex-senadora já larga tecnicamente empatada com o tucano Aécio Neves, e, na simulação de um segundo turno, a ex-senadora teria força suficiente para derrotar o plano de reeleição de Dilma Rousseff.

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No mercado de câmbio, o dólar abriu a sessão em queda ante o real, mas a expectativa nas mesas de operação é de volatilidade ao longo do dia. O ajuste de baixa inicial está na contramão dos ganhos da divisa norte-americana em relação ao euro, iene e algumas moedas de países emergentes e ligadas a commodities, em reação à pesquisa do Datafolha. O resultado favorável a Marina é bem recebido neste primeiro momento pelos agentes financeiros. Há pouco, o dólar à vista exibia recuo de 0,18%, a R$ 2,2600. Na BM&FBovespa, a moeda para setembro estava em leve queda de 0,02%, a R$ 2,2695.

Conforme a pesquisa Datafolha conhecida na manhã desta segunda-feira, 18, - a primeira apurada após a morte de Campos -, Marina Silva já larga na disputa com 21% das intenções de voto, o que configura uma situação de empate técnico com o candidato do PSDB, Aécio Neves, que tem 20%. Nessa simulação de primeiro turno, a petista Dilma Rousseff lidera com 36% das preferências. Já num segundo turno, a ex-ministra do Meio Ambiente venceria Dilma, já que tem 47% das intenções de voto, contra 43% da presidente.

Entre os destaques da última hora, o Boletim Focus, do Banco Central, trouxe uma nova rodada de revisões para baixo nas estimativas dos analistas para o Índice de Preços ao Consumidor amplo (IPCA) e para o PIB em 2014. Conforme a pesquisa, a estimativa para a inflação oficial no País caiu de 6,26% para 6,25%, enquanto a previsão de expansão da economia recuou de 0,81% para 0,79%. As projeções para a taxa de câmbio e da Selic neste ano seguiram em R$ 2,35 e 11,00%, respectivamente. Já para 2015, houve redução na previsão do juro básico, de 12,00% para 11,75%.

No exterior, as principais bolsas europeias e os índices futuros de Nova York exibem ganhos, à medida que o comboio russo de ajuda humanitária se desloca para o leste ucraniano. Em contrapartida, a busca por ativos seguros prossegue, uma vez que as negociações entre Ucrânia e Rússia ainda demandam cautela.

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