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Dólar abre em queda com cotação em baixa no exterior

Moeda começou cotata a R$ 2,0320 e até às 9h33 oscilou de uma mínima de R$ 2,0310 a uma máxima de R$ 2,0350

Por Silvana Rocha e da Agência Estado
Atualização:

O dólar abriu em queda no mercado de câmbio doméstico, sintonizado com o desempenho negativo registrado no exterior. A moeda norte-americana à vista começou a sessão cotada a R$ 2,0320 (-0,29%) no balcão. Até 9h33, oscilou de uma mínima de R$ 2,0310 (-0,34%) a uma máxima de R$ 2,0350 (-0,15%).No mercado futuro, no mesmo horário, o contrato de dólar para junho de 2013 estava na máxima, a R$ 2,0395 (-0,07%), após iniciar a sessão a R$ 2,0365 (-0,22%). Até esse horário, esse vencimento da moeda norte-americana registrou uma mínima, de R$ 2,0360 (-0,24%).Em Nova York, o euro subia a US$ 1,2856, de US$ 1,2838 no fim da tarde de sexta-feira, 17. O dólar estava em 102,49 ienes, ante 103,24 ienes na sexta-feira. A moeda norte-americana também recuava em relação ao dólar australiano (-0,21%), o peso chileno (-0,25%), o peso mexicano (-0,15%) e o dólar neozelandês (-0,62%).O desempenho negativo hoje reflete um movimento de realização de ganhos recentes da moeda norte-americana, segundo operadores de câmbio ouvidos pelo Broadcast. Além disso, pode haver continuidade de ingressos de recursos derivados da captação da Petrobras, de US$ 11 bilhões, cuja operação será concluída nesta segunda-feira.Na semana passada, o dólar no Brasil subiu 0,54% e, em maio, acumula um ganho de 1,80%. Com isso, a taxa de câmbio doméstica alcançou R$ 2,0380 na última sexta-feira - o maior patamar desde 22 de janeiro (a R$ 2,0440). No mercado futuro, o dólar para junho de 2013 terminou a sexta-feira a R$ 2,0410, em alta de 0,39%.Até a próxima quarta-feira, 22, quando o presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, falará nos Estados Unidos, as atenções se voltam para os discursos de outros representantes do BC norte-americano.Hoje, há discursos de dois membros do Fed. O presidente do Fed de Chicago, Charles Evans, que tem direito a voto no Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), falará às 14 horas. Já às 18h15 será a vez do presidente do Fed de São Francisco, John Williams, que não vota nas reuniões de política monetária. Há expectativas sobre eventuais sinais quanto à redução do programa de estímulos da autoridade monetária norte-americana.No Brasil, a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, na terça e quarta-feira (dias 28 e 29 de maio) da próxima semana, e ainda a divulgação também no dia 29 do Produto Interno Bruto (PIB) do País do primeiro trimestre elevam expectativas sobre a participação amanhã do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, em audiência em comissão da Câmara.Na semana passada, Tombini adotou um tom mais duro em relação ao controle da inflação, indicando a possibilidade de uma aceleração do ritmo de alta da Selic - o que chegou a causar estranheza em setores importantes do governo, segundo fontes ouvidas pelo Broadcast. A semana reserva ainda a divulgação de dados de inflação, entre eles o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) de Maio.Hoje, na Pesquisa Focus divulgada pelo Banco Central, os economistas consultados mantiveram a previsão para a taxa básica de juros (Selic) no fim de 2013 em 8,25% ao ano. Para o fim de 2014, a mediana das projeções também segue em 8,25% ao ano. Há quatro semanas, as duas projeções estavam em 8,25% e 8,50% ao ano, respectivamente.A expectativa para a Selic no fim de maio segue em 7,75% ao ano, o que indica alta de 0,25 ponto porcentual em relação aos atuais 7,50% ao ano na próxima reunião do Copom, nos dias 28 e 29. A projeção para Selic média em 2013 segue em 7,81% ao ano. Para 2014, caiu de 8,50% para 8,33% ao ano.Nas estimativas do grupo dos analistas consultados que mais acertam as projeções, o chamado Top 5 da pesquisa Focus, a previsão para a Selic no fim de 2013 no cenário de médio prazo segue em 8,25% ao ano. Para o fim de 2014, também segue em 8,25% ao ano. Para a taxa de câmbio, as projeções da Focus elevaram o dólar para o fim de 2013, de R$ 2,01 para R$ 2,02; e para o fim de 2014 subiram de R$ 2,05 para R$ 2,06.

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