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Dólar acompanha exterior e abre em alta

Moeda norte-americana à vista no balcão subia 0,50%, enquanto o dólar para junho avançava 0,45%

Por Silvana Rocha e da Agência Estado
Atualização:

O dólar abriu em alta ante o real nesta terça-feira, 20, acompanhando a valorização da divisa norte-americana no exterior e com um movimento de ajuste técnico, após quedas recentes. A moeda dos EUA se recupera hoje das quedas registradas na segunda-feira, 19, na esteira de declarações do presidente do Federal Reserve de São Francisco, John Williams, de que provavelmente ainda levará mais de um ano até que o Federal Reserve comece a elevar as taxas de juro.Por volta das 9h55 o dólar à vista no balcão subia 0,50%, a R$ 2,2190, enquanto o dólar para junho avançava 0,45%, a R$ 2,2250. A agenda de indicadores econômicos de hoje está fraca e com pouco potencial para alterar as expectativas de oscilação do dólar entre margens estreitas, a menos que surjam novidades de impacto durante a sessão, disse o gerente de câmbio de uma corretora.Por outro lado, os agentes de câmbio deverão acompanhar as declarações nos Estados Unidos do presidente do Fed da Filadélfia, Charles Plosser, que discursa em evento sobre políticas públicas, e do presidente do Fed de Nova York, William Dudley, que faz pronunciamento em uma associação empresarial.Ontem, o presidente do Fed de São Francisco, John Williams, disse que o Federal Reserve deve começar a elevar as taxas de juro apenas depois de meados de 2015. No mesmo evento, o presidente do Federal Reserve de Dallas, Richard Fisher, voltou a criticar o Brasil, ao afirmar que o país desperdiçou uma "enorme oportunidade" criada pelas políticas de relaxamento monetário do Federal Reserve. Segundo ele, o Brasil não soube usar o dinheiro fácil do banco central americano de forma eficiente. Em janeiro, Fisher já havia dito que países como México e Polônia, que usaram o dinheiro barato do Fed para reestruturar suas economias, vão se sair bem no processo de redução de estímulos monetários. Já o Brasil, que usou o dinheiro para ampliar o consumo, terá "tempos difíceis", disse ele na ocasião.

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