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Dólar cai ante iene, mas sobe em relação ao euro

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Por Redação
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O dólar caiu ante o iene, mas avançou em relação ao euro nesta quinta-feira, 12, enquanto os investidores digerem dados recentes sobre o mercado de trabalho dos Estados Unidos e a possível mudança na política de estímulos monetários do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) na reunião da próxima semana.No fim da tarde em Nova York, o euro caía para US$ 1,3299, de US$ 1,3313 no fim da tarde da véspera. O dólar recuava para 99,55 ienes, de 99,88 ienes; enquanto a moeda comum europeia tinha queda para 132,40 ienes, de 132,96 ienes. A libra esterlina declinava para US$ 1,5805, de US$ 1,5821. O dólar tinha leve retração para 0,9305 franco suíço, de 0,9306 franco suíço. O índice Wall Street Journal Dollar Index, que pesa a divisa norte-americana ante uma cesta de rivais, subia para 73,813 pontos, de 73,794 pontos.A maioria dos economistas ouvidos em pesquisa do Wall Street Journal prevê que o Fed anunciará na próxima semana uma redução no ritmo de compras de bônus. Dos 47 economistas que responderam ao levantamento, 31, ou 66%, disseram acreditar que o anúncio do início da redução do chamado relaxamento quantitativo da política monetária será feito ao fim da reunião da próxima semana, com um corte de US$ 15 bilhões nas compras.Entre os indicadores econômicos divulgados, o número de trabalhadores norte-americanos que entraram pela primeira vez com pedido de auxílio-desemprego caiu 31 mil na semana passada, para 292 mil. O resultado ficou abaixo da previsão dos analistas, de 330 mil. Embora os números tenham vindo melhores do que o esperado, o governo alertou que a queda foi provocada pela falta de dados de dois Estados. Assim, o dado deu margem para diferentes interpretações.O governo também informou que teve déficit orçamentário de US$ 148 bilhões em agosto. Economistas ouvidos pela Dow Jones esperavam déficit de US$ 146 bilhões. Em agosto do ano passado, o déficit havia sido de US$ 190,5 bilhões. Nos 11 primeiros meses do ano fiscal 2013 (iniciado em outubro do ano passado), o déficit é de US$ 755,3 bilhões, uma queda de 35% na comparação com o mesmo intervalo do ano anterior. Com esses resultados, os EUA caminham para registrar o menor déficit orçamentário desde 2008."O mercado está começando a digerir a ideia de que talvez o Fed, embora reduza os estímulos, também introduza algum outro conceito para acalmar os mercados", disse Shahab Jalinoos, estrategista de câmbio do UBS. Mesmo assim, analistas dizem que a tendência é de alta do dólar no longo prazo, com a redução nos estímulos monetários nos EUA. "Nós esperamos que o Fed comece a alterar sua política em breve e mantemos um viés de alta do dólar este ano", afirmou Nick Bennenbroek, diretor de estratégia cambial do Wells Fargo.A queda do euro foi provocada pela inesperada retração na produção industrial da zona do euro em julho. A produção caiu 1,5% ante junho, a maior queda mensal desde setembro de 2012, segundo dados da agência oficial de estatísticas da União Europeia, Eurostat. Economistas consultados pela Dow Jones haviam previsto uma alta de 0,1% no mês.No Reino Unido, o presidente do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) disse que, embora a economia do país esteja melhorando, o banco central continua comprometido com sua promessa de não elevar os juros até que o desemprego caia abaixo de 7%, e desde que a inflação continue sob controle. Fonte: Dow Jones Newswires.

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