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Dólar começa o dia em queda, negociado a R$ 2,117

Por Agencia Estado
Atualização:

O mercado internacional amanhece calmo e o cenário político doméstico melhorou de ontem para hoje com a definição do candidato do PSDB à Presidência, governador Geraldo Alckmin (SP). O risco país caía dois pontos às 8h50, para 230 pontos base, e as perspectivas de fluxo de recursos equilibrado ou ligeiramente positivo seguem firmes. Assim, operadores tiveram espaço para começar o dia com a taxa de câmbio em queda. O primeiro negócio com dólar no pregão viva-voz da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) foi fechado às 9h14, a R$ 2,117, uma desvalorização de 0,42% em relação ao valor do fechamento do pregão ontem. A volatilidade que marcou os últimos dias, no entanto, não deve ser abandonada por completo. No exterior, embora as taxas de juros dos títulos do Tesouro norte-americano (Treasuries) estejam bem abaixo das recentes máximas e mostrem recuo neste início de manhã, há a divulgação de vários indicadores que podem interferir nos negócios internacionais, respingando nos ativos domésticos. O destaque hoje são os dados do Livro Bege (resumo das condições econômicas dos EUA), que serão divulgados às 16 horas. Mas até lá merecem atenção a divulgação do índice de atividade industrial regional Empire State referente a março e do indicador de preços das importações em fevereiro, ambos às 10h30. Às 11h, o Departamento do Tesouro norte-americano divulga os dados do fluxo de capitais de e para os EUA em janeiro. Às 12h30, o American Petroleum Institute (API) e o Departamento de Energia (DoE) divulgam suas estimativas sobre o nível dos estoques norte-americanos de petróleo na semana até 10 de março. No Brasil, o destaque é a política. Embora o mercado tenha reagido bem à escolha de Alckmin, o que se refletiu positivamente no negócios ontem (a Bolsa de Valores de São Paulo subiu e o dólar caiu), as denúncias envolvendo o ministro Antonio Palocci (Fazenda) ainda preocupam. Os operadores avaliam que essas acusações esfriaram, mas lembram que o caseiro da mansão de Brasília onde teria havido a distribuição de recursos a parlamentares vai depor na Polícia Federal. A conferir.

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