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Dólar comercial abre em alta de 0,06%, a R$ 1,771

Às 10h25, a divisa registrava queda de 0,23%, a R$ 1,7660

Por Cristina Canas (Broadcast) e da Agência Estado
Atualização:

O dólar comercial abriu o dia em alta de 0,06%, negociado a R$ 1,771 no mercado interbancário de câmbio. No pregão de ontem, a moeda norte-americana fechou em alta de 0,28%, cotada a R$ 1,77. Às 10h25, a divisa registrava queda de 0,23%, a R$ 1,7660. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar com liquidação à vista abriu as negociações em leve alta de 0,10%, a R$ 1,772.Hoje, a expectativa do mercado em relação a uma possível intervenção do Banco Central (BC) no mercado de câmbio, por meio de leilões de swap cambial reverso, continua. No entanto, a cada dia que passa sem que a autoridade monetária atue a influência dessa expectativa sobre os negócios perde força. Nos leilões de swap cambial reverso, as instituições financeiras compram contratos e recebem uma taxa de juros. O BC, por sua vez, ganha a variação cambial no período de validade dos contratos. Durante o dia, os eventos com mais potencial para imprimir rumo ao mercado de câmbio são internacionais. Depois da divulgação dos testes de estresse feitos nos bancos europeus, as atenções voltam-se novamente para os indicadores macroeconômicos norte-americanos. Às 11h30 (horário de Brasília), o Departamento de Energia divulga os estoques de petróleo bruto na semana até 23 de julho. À tarde, o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) divulga, às 15 horas, o Livro Bege - relatório que descreve a atividade econômica norte-americana e é utilizado pelas autoridades do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) na decisão de política monetária do país. No Brasil, em relação aos leilões de swap, a expectativa dos profissionais é de que o BC proceda como no passado, quando esperava os negócios finalizarem para fazer uma pesquisa de demanda e anunciar um leilão para o dia seguinte. Nesse sentido, ninguém espera mais uma atuação para hoje, mas os investidores ficarão alertas para eventual pesquisa de demanda no fim da tarde.No entanto, a proximidade do vencimento dos contratos futuros de agosto, que pode adicionar volatilidade à trajetória do dólar, divide opiniões quanto à conveniência de o BC promover leilões agora. Uns avaliam que a definição da ptax - a taxa de câmbio calculada pelo BC e que serve de referência para os contratos futuros - pode precipitar a intervenção, que dificultaria artificialismos na formação de preços do dólar. Outros afirmam que se optar por realizar leilão de swap cambial reverso neste momento, o BC pode ser criticado. De qualquer forma, a avaliação generalizada é de que o BC já mudou as expectativas, adicionando risco ao mercado doméstico de câmbio e, portanto, evitando recuos maiores das cotações da moeda norte-americana nos últimos pregões.

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