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Dólar comercial abre em alta de 0,48%, a R$ 1,673

Semana começa com os investidores adotando uma cautela maior no mercado de câmbio, tanto no Brasil quanto no exterior 

Por Cristina Canas (Broadcast) e da Agência Estado
Atualização:

O dólar comercial abriu o dia em alta de 0,48%, negociado a R$ 1,673 no mercado interbancário de câmbio. No pregão de sexta-feira, a moeda norte-americana fechou em alta de 0,18%, cotada a R$ 1,665. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar com liquidação à vista abriu as negociações em alta de 0,59%, a R$ 1,6768.A semana começa com os investidores adotando uma cautela maior no mercado de câmbio, tanto no Brasil quanto no exterior. Um dos motivos é que os próximos dias prometem um acirramento das discussões em torno da questão cambial, que deve ser o tema central do encontro do G-20 (grupo das 20 maiores economias do mundo), na Coreia, a partir da próxima sexta-feira. Outro fator é a disposição dos investidores para a realização de lucros, após os resultados do dólar nos últimos dias. No Brasil, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, admitiu na sexta-feira que o aumento da alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre as aplicações de investidores estrangeiros em renda fixa não surtiu o efeito esperado. Ele avisou que o governo focará o mercado futuro e "tomará todas as medidas para impedir abusos no Brasil". Lamentando por não poder aplicar o IOF em derivativos, Mantega alertou que há outros instrumentos e citou limites para exposição a risco e para alavancagem das empresas. Há informações de que o ministro se reunirá no decorrer da semana com representantes da BM&FBovespa para discutir o assunto e de que, por isso, estaria cancelando sua presença no encontro do G-20 para se concentrar na questão do câmbio no Brasil. Os profissionais do mercado avaliam que as mudanças no câmbio não devem ser grandes, mas podem ajudar a segurar um pouco a queda do dólar. No exterior, os investidores continuam de olho no Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos). Ninguém duvida que o banco central norte-americano prepara uma injeção adicional de liquidez na economia. A dúvida é o quanto isso já foi incorporado aos preços no mercado de câmbio.

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