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Dólar comercial abre em alta de 0,68%, a R$ 1,78

Às 10h22, a divisa registrava alta de 0,51% negociada a R$ 1,777

Por Cristina Canas (Broadcast) e da Agência Estado
Atualização:

O dólar comercial abriu o dia em alta de 0,68%, negociado a R$ 1,78 no mercado interbancário de câmbio. No pregão de ontem, a moeda norte-americana fechou em alta de 0,51%, cotada a R$ 1,768. Às 10h22, a divisa registrava alta de 0,51% negociada a R$ 1,777. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar com liquidação à vista abriu as negociações em alta de 0,82%, a R$ 1,7805.Hoje, a fuga para a moeda japonesa continua e o dólar já vale menos de 84 ienes. As principais bolsas mundiais também registram perdas superiores a 1% e tudo caminha para o crescimento das apostas em um duplo mergulho das economias desenvolvidas na recessão. Como o foco das tensões são os Estados Unidos e a Europa e não há notícias que tragam mais esperanças na recuperação de um ou outro, a relação entre as moedas norte-americana e europeia é praticamente de estabilidade.Já as moedas dos países emergentes, principalmente as dos exportadores de matérias-primas, perdem valor em relação ao dólar. Isso porque as apreensões em relação à atividade econômica global prejudicam, mais uma vez, os preços das commodities. É isso o que ocorre com o real, que registra desvalorização logo na abertura dos negócios. No Brasil, a sustentação do dólar tem contado com as apostas consensuais de que a Selic (a taxa básica de juros da economia) ficará estável na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), marcada para a semana que vem. "O diferencial de juro não vai continuar crescendo como se esperava, e isso tem ajudado a suportar a moeda norte-americana", disse um especialista.O mercado de câmbio também vai continuar de olho no noticiário sobre a capitalização da Petrobrás. Ontem, fontes informaram que o prospecto preliminar da oferta deverá ser colocado no mercado em 16 ou 17 de setembro, o que permitiria a realização da capitalização até o fim do mês, como previsto. Os indicadores a serem divulgados nos EUA também têm potencial para mexer nos preços dos ativos. O destaque fica para as vendas de imóveis usados em julho, a serem divulgadas ainda pela manhã.

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