20 de abril de 2010 | 09h48
As perspectivas de que hoje os negócios serão fechados abaixo do fechamento de ontem deve-se à maior tranquilidade internacional. O cenário interno favorável também ajuda. As questões do Goldman Sachs, da Grécia e do vulcão islandês não desapareceram do rol de preocupações, mas a opulência dos emergentes, dados melhores na Europa e a expectativa de que os balanços norte-americanos serão mais uma mostra da retomada da economia dos Estados Unidos falam mais alto na manhã de hoje. O sentimento de aversão ao risco, que prevaleceu na sexta-feira e ontem, foi aliviado.
Internamente, o mercado continua de olho no fluxo de recursos. A percepção dos operadores é de que as entradas estão ocorrendo aos poucos. Merecerão atenção também os indicadores macroeconômicos domésticos e os eventuais impactos que tiverem no mercado de juros. Para os operadores do câmbio, a arbitragem, pautada pelas expectativas em relação à reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) da semana que vem, é um dos fatores que mais pressionam o dólar no momento.
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