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Dólar comercial encerra a R$ 1,694 e tem a quarta queda consecutiva

Mercado doméstico de câmbio diminuiu o ritmo de negócios nesta antevéspera do Natal e a moeda oscilou entre margens estreitas, ao redor de R$ 1,70

Por Silvana Rocha e da Agência Estado
Atualização:

O dólar comercial registrou hoje a quarta queda seguida ante o real e fechou cotado a R$ 1,694 no mercado interbancário de câmbio, em baixa de 0,12%. Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o dólar negociado à vista também encerrou na mínima da sessão, em baixa de 0,11%, a R$ 1,6949. O mercado doméstico de câmbio diminuiu o ritmo de negócios nesta antevéspera do Natal e o dólar oscilou entre margens estreitas, ao redor de R$ 1,70. Vários indicadores econômicos importantes divulgados nos EUA mostraram resultados mistos e as notícias sobre a Europa não foram boas. Ainda assim, não houve uma reação forte dos agentes do mercados porque os volumes de operações diminuíram, limitando o espaço para o dólar assumir uma direção única, disse um operador, referindo às leves baixas e altas exibidas pela moeda durante a sessão.O Banco Central retomou o leilão de compra de dólares vespertino, após interromper ontem essas atuações, o que não acontecia desde 9 de julho, quando foi feriado estadual em São Paulo e não houve negócios no mercado paulista. A taxa de corte na compra hoje ficou em R$ 1,6966.Amanhã, véspera de Natal, será considerado dia útil para o mercado de câmbio, com o Sistema do Banco Central (Sisbacen) disponível para o registro das operações até as 12 horas. A transação pelo interbancário eletrônico estará disponível para o registro das operações até as 11h30, com confirmações até as 12h. A operação pelo interbancário eletrônico com participação de câmara ou prestador de serviços de compensação e de liquidação também fica aberta para registros até as 11h30 e confirmações até as 12h. O BC definirá a taxa Ptax às 12 horas, informou a assessoria de imprensa do banco.No exterior, o mercado de câmbio seguiu espelhando as preocupações com a crise europeia, mas os negócios também foram reduzidos, assim como a volatilidade dos preços. A Fitch Rating cortou o rating da Hungria e também o de Portugal para A+, com perspectiva negativa. A Polônia, por sua vez, pediu ampliação de US$ 21 bilhões para US$ 29 bilhões de sua linha de empréstimo no FMI e do prazo de um para dois anos.Nos EUA, os indicadores não tiveram impacto suficiente para dar força ao dólar. As encomendas de bens duráveis caíram 1,3% em novembro ante uma previsão de retração de 0,6%. O gasto do consumidor norte-americano aumentou 0,4% em novembro, depois de subir 0,7% em outubro, em dado revisado, informou o Departamento de Comércio. A renda pessoal cresceu 0,3% em novembro. Economistas ouvidos pela Dow Jones esperavam que o gasto subisse 0,5% e a renda aumentasse 0,2%. O número de trabalhadores que entraram pela primeira vez com pedido de auxílio-desemprego caiu 3 mil, para 420 mil, após ajustes sazonais, na semana até 18 de dezembro. As previsões eram de queda de 2 mil solicitações. O índice de sentimento do consumidor Reuters/Universidade de Michigan final de dezembro subiu para 74,5, de 71,6 em novembro. O dado veio em linha com a previsão e acima da leitura preliminar, que havia sido de 74,2. Por último, as vendas de imóveis residenciais novos cresceram 5,5% em novembro, para a média anualizada de 290 mil unidades, ante uma previsão de crescimento maior, de 6,0%, para a média anualizada de 300 mil unidades. A média anualizada das vendas em outubro foi revisada para 275 mil, de 283 mil.Câmbio turismoNas operações de câmbio turismo, o dólar teve baixa de 2,52%, negociado em média a R$ 1,777 na venda e a R$ 1,67 na compra. O euro turismo encerrou o dia em queda de 1,97%, a R$ 2,34 (venda) e R$ 2,143 (compra).

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