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Dólar comercial fecha estável, cotado a R$ 1,849

Por Tais Fuoco e da
Atualização:

A perspectiva de que os países da zona do euro tenham uma recuperação econômica mais lenta do que se imaginava continuou a castigar a moeda do bloco nesta quinta-feira. O real acompanhou em boa parte do dia, mas o mercado doméstico acabou bem perto da estabilidade. Como o presidente do conselho da zona do euro deixou claro que o grupo está pronto para dar "suporte" à Grécia quando esta precisar de ajuda, e ainda salientou que o país não pediu nenhum tipo de socorro até o momento, a sensação é que nenhuma medida imediata virá e que o comando do bloco vai aguardar a reação das medidas de contenção de gastos e ajustes fiscais de cada nação, o que torna todo o processo mais lento.No mercado interbancário de câmbio, o dólar comercial fechou estável hoje, cotado a R$ 1,849, mas oscilou entre a mínima de R$ 1,844 e a máxima de R$ 1,86. Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o dólar à vista subiu 0,16% e fechou o pregão a R$ 1,852. O euro comercial caiu 0,51% e fechou a R$ 2,53.No segmento de câmbio turismo, o dólar caiu 0,51% para R$ 1,953 (venda) e R$ 1,81 (compra). O euro turismo cedeu 1,36%, negociado em média a R$ 2,683 (venda) e R$ 2,54 (compra).O euro já caiu 5% ante o dólar este ano com as preocupações de que algumas nações do bloco não consigam cumprir suas obrigações fiscais. A Grécia vinha ocupando o noticiário dos últimos dias, mas outros países, como Portugal, Espanha e Itália, ainda inspiram cuidados pelo seu alto endividamento.Em uma conferência de imprensa hoje, Herman van Rompuy, presidente da Conselho Europeu, afirmou que as nações da zona do euro estão prontas a dar suporte à Grécia quando ela precisar, mas não precisam dar nenhum tipo de apoio financeiro ao país neste momento. "A solidariedade com a Grécia não é necessária hoje", disse ele. "O euro não reage porque agora todos sabem que esse processo vai retardar a recuperação da Europa", afirmou Sidnei Nehme, diretor executivo da NGO Corretora de Câmbio. "Estancaram o problema, mas isso não faz com que ele se torne benigno", comparou.

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