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Dólar fecha a R$ 2,232, em alta de 0,22%

Moeda chegou a cair abaixo de R$ 2,21 após pesquisa mostrar queda nas intenções de voto em Dilma

Por Álvaro Campos e da Agência Estado
Atualização:

O dólar terminou em leve alta ante o real nesta terça-feira, 29, após uma sessão bastante volátil, na qual a moeda norte-americana oscilou entre pequenos ganhos e perdas. Pela manhã, o dólar chegou a cair abaixo de R$ 2,21, após uma pesquisa eleitoral mostrar queda nas intenções de voto da presidente Dilma Rousseff, o que deu força ao real. Entretanto, a retração do dólar acabou atraindo compras, principalmente de importadores.O dólar à vista no balcão encerrou o pregão cotado a R$ 2,2320, uma alta de 0,22%. Por volta das 16h30, o giro estava em torno de US$ 1,17 bilhão, segundo dados da clearing de câmbio da BM&FBovespa. No mercado futuro, o dólar para maio avançava 0,34%, a R$ 2,2330. O volume de negociação era de quase US$ 16,89 bilhões. No exterior, o dólar perdia terreno em relação a outras moedas de países emergentes e exportadores de commodities, como na comparação com o dólar australiano (-0,10%), o dólar canadense (-0,65%) e a lira turca (-0,22%).Dilma teve uma queda de mais de seis pontos porcentuais nas intenções de voto para presidente, segundo pesquisa CNT/MDA. No cenário que mede a intenção de voto estimulada, a presidente aparece com 37% da preferência do eleitorado, número que era de 43,7% em fevereiro. O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, aparece com 21,6% das intenções de voto em abril, frente a 17% no início deste ano. O ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), por sua vez, soma 11,8% das intenções de voto, avanço de pouco menos de dois pontos porcentuais em relação a fevereiro de 2014.Além da pesquisa, o mercado de câmbio é influenciado também pela rolagem de contratos de derivativos cambiais e a briga para a definição da Ptax de abril, amanhã, o que aumenta a volatilidade. Outro fator que está no radar dos operadores é a reunião do Federal Reserve amanhã, quando o banco central dos EUA deve dar continuidade à redução dos estímulos, com corte de mais US$ 10 bilhões nas compras mensais de bônus.

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