PUBLICIDADE

Publicidade

Dólar fecha no menor nível desde 10 de março

Cautela dos investidores quanto à política monetária norte-americana e negociações em Brasília sobre direitos trabalhistas influenciaram queda da divisa, que fechou cotada a R$ 3,123

Por CLARISSA MANGUEIRA
Atualização:

A moeda norte-americada ganha força nesta terça, 7, depois de ter fechado a R$ 3,1520 ontem. Foto: Reuters

(Atualização às 17h30) 

PUBLICIDADE

O dólar comercial encerrou a sessão desta terça-feira, 7, com recuo de 0,06%, negociado a R$ 3,123. Depois de uma sessão volátil e marcada por fraca liquidez, a moeda americana fechou no menor nível desde 10 de março (quando era negociada a R$ 3,109). O resultado marcou a sexta sessão seguida de queda do dólar, com a moeda acumulando baixa de 3,49%. Na máxima do dia, a divisa foi negociada a R$ 3,147 e, na mínima, registrou R$ 3,110. 

Depois da sequência de quedas vistas nos últimos dias, o dólar ensaiou uma recuperação na abertura do pregão, auxiliado pela valorização registrada ante outras divisas no exterior e expectativas por audiências programadas no Congresso ao longo do dia. Mas o fôlego perdeu força durante a manhã e a moeda começou a tarde em baixa em meio à falta de novidades em Brasília.

Há pouco, o secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, era aguardado na liderança do governo na Câmara para negociar sobre o projeto que pretende regulamentar a contratação de profissionais terceirizados, conforme apurou o Broadcast, serviço da Agência Estado. As negociações nos bastidores do Congresso Nacional são intensas em torno da votação do projeto de lei que regulamenta a terceirização das empresas no Brasil. A área econômica do governo está preocupada com o risco de queda da arrecadação do FGTS com a regulamentação. Enquanto parlamentares discutem a proposta dentro do Congresso, manifestantes do lado de fora protestam contra a regulamentação. 

As expectativas em torno da votação e da divulgação da ata do Federal Reserve (Fed, o Banco Central americano), nesta quarta-feira, 8, deixaram os investidores mais na defensiva nas últimas horas do pregão no balcão, provocando oscilações do dólar, que acabou reduzindo as perdas e subindo no fim.

O fortalecimento do dólar ante o euro, iene e algumas divisas de mercados emergentes contribuiu para o viés de alta da moeda no término da negociação no balcão.

Tudo Sobre
Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.