O dólar havia subido mais cedo em relação aos seus rivais depois da alta, ontem à noite, pelo Fed, da taxa de redesconto (juro que o BC norte-americano cobre nos empréstimos diretos aos bancos) em 0,25 ponto porcentual para 0,75%. A elevação da taxa de redesconto foi entendida pelos investidores como um sinal de que a economia dos EUA está melhorando mais rapidamente do que seus pares e que um aumento no juro do país pode vir antes do que se esperava, mas as autoridades do Fed alertaram que a decisão sobre a redesconto não é um indicador de um aperto monetário mais amplo.
A alta do dólar em relação ao euro foi limitada depois do anúncio da queda no núcleo do CPI, que levou os investidores a aliviarem a pressão sobre a moeda europeia enquanto reexaminavam a perspectiva de um eventual aumento no juro dos EUA. Mas o dólar recuperou o avanço rapidamente, enquanto os participantes do mercado digeriam o relatório de inflação.
A inesperada queda no núcleo do CPI apenas enfatiza que o Fed não vai se apressar na elevação das taxas chaves que pesam sobre o dólar, comentou Marc Chandler, chefe de estratégia global da Brown Brothers Harriman, em Nova York.
Por volta das 12h (de Brasília), o euro era negociado em US$ 1,3523, de US$ 1,3517 antes do dado e US$ 1,3527 na tarde de ontem. O dólar estava em 91,80 ienes, de 91,87 ienes antes do dado e 91,80 ienes na tarde de ontem.
As informações são da Dow Jones.