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Dólar opera estável e Ibovespa cai, puxado pela Petrobrás

Moeda americana perde força ante o real e opera estável nesta terça-feira, enquanto na Bolsa as perdas de papéis da Petrobrás fizeram o índice cair quase 2%

Por Luciana Antonello Xavier
Atualização:

O dólar perdeu força ante o real nesta tarde, mas segue com potência no exterior, enquanto na Bovespa as perdas de mais de 6% das ações da Petrobras seguram o índice em queda de quase 2%. Às 13h36, o dólar à vista no balcão operava estável, a R$ 3,0340, enquanto o futuro para junho subia 0,23%, a R$ 3,0295. O Dollar Index (DXY), que pesa a moeda dos EUA ante seis principais rivais, subia 1,17%, a 95,326.

O Ibovespa caía 1,53%, aos 55.344,85 pontos. As ações da Petrobras perdiam 6,17% (PN) e 5,87% (ON). Os papéis das siderúrgicas também tinham queda acentuada (Gerdau PN -2,86%; Usiminas PNA -4,40% e CSN ON -4,74%), assim como os dos bancos (Itaú Unibanco -2,39%; Bradesco PN -2,36%).

 

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No cenário doméstico, o destaque são as parcerias firmadas entre Brasil e China hoje durante a visita do primeiro-ministro chinês, Li Keqiang. Dilma defendeu o comércio "cada vez mais intenso e aberto com a China". "Estamos diversificando vendas para a China, ampliando a venda de produtos de maior valor agregado", disse. Li Keqiang, por sua vez, disse que a cooperação com o Brasil vai reduzir o custo de infraestrutura e criar novos empregos.

Segundo apurou o Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, a BM&FBovespa deve fechar hoje um acordo de cooperação com o Banco da China. Segundo documento obtido com exclusividade pelo Broadcast, o acordo prevê expansão da colaboração nas áreas de parcerias preferenciais e de acesso ao mercado brasileiro de capitais.

Em meio aos persistentes temores de investidores de que a Grécia declare default, a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, disse hoje que as negociações entre a Grécia e seus credores internacionais estão progredindo, mas ainda existem desafios. "Claramente uma situação difícil", afirmou Lagarde, que participa de reunião anual do Comitê de Bretton Woods.

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