
11 de setembro de 2014 | 11h01
Às 9h40, o dólar à vista no balcão operava estável, a R$ 2,2900, acompanhando a perda de força do dólar ante o iene e moedas correlacionadas a commodities na esteira dos dados semanais sobre pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos piores que as projeções. Os pedidos de auxílio-desemprego norte-americano subiram para 315 mil, acima da previsão de 300 mil, enquanto os pedidos de auxílio-desemprego da semana anterior foram revisados para 304 mil, de 302 mil anteriormente. No mercado local, a venda de cerca de US$ 200 milhões em swap cambial pelo BC há pouco também favoreceu a desaceleração da moeda norte-americana. Na máxima da sessão, registrada pouco antes, o dólar à vista tocou em R$ 2,2960 (+0,26%).
Na BM&MBovespa, às 9h55, o dólar para outubro caía 0,04%, a R$ 2,3005, após registrar uma mínima a R$ 2,2990 (-0,13%). A máxima desse contrato foi de R$ 2,3090 (+0,30%).
A moeda norte-americana é influenciada pelas especulações sobre as próximas decisões do Federal Reserve, que poderia começar a elevar os juros antes do que o mercado vem precificando, especialmente após um dado bastante positivo sobre o mercado de trabalho divulgado nesta semana. Além disso, tensões geopolíticos voltaram ao radar, após o presidente dos EUA, Barack Obama, afirmar em discurso ontem que não vai hesitar em tomar ações contra o Estado Islâmico, que atua na Síria e no Iraque.
Já na Bolsa, poderia existir uma recuperação após seis sessões seguidas de queda, período no qual o índice acumulou retração de quase 6%. Além disso, ontem especulações de que Dilma poderia ter passado Marina no segundo turno pressionaram o sentimento, mas o Datafolha não confirmou isso. Agora, a expectativa é com o Ibope, que pode ser divulgado ainda hoje. Às 9h57, o Ibovespa futuro subia 0,08%, aos 59.145 pontos.
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