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Dólar se ajusta e sobe, depois de seis quedas seguidas

Na contramão do exterior, a divisa dos EUA fechou com valorização de 0,40%, a R$ 2,286

Por Fabrício de Castro e da Agência Estado
Atualização:

SÃO PAULO - Após recuar por seis sessões consecutivas, o dólar à vista negociado no mercado de balcão brasileiro subiu ante o real nesta terça-feira, 10, na contramão do exterior. A moeda norte-americana chegou a cair no início do dia, mas o preço mais baixo fez importadores entrarem nos negócios comprando dólares. Além disso, profissionais do mercado citaram recomposição de posições no mercado futuro, após as quedas mais recentes, o que impulsionou o dólar para outubro.

No balcão, o dólar terminou com valorização de 0,40%, a R$ 2,286. Na mínima, atingiu R$ 2,263 (-0,61%) e, na máxima, marcou R$ 2,293 (+0,70%). Perto das 16h30, a clearing de câmbio da BM&FBovespa registrava giro de US$ 1,118 bilhão. No mercado futuro, o dólar para outubro era cotado a R$ 2,2955 (+0,33%).Pela manhã, novos dados positivos divulgados na China e a possibilidade de uma saída negociada para a crise na Síria impulsionaram a busca por ativos de maior risco no exterior, como as ações, em detrimento do dólar. No Brasil, a moeda norte-americana recuava, em um movimento favorecido pelo leilão diário do Banco Central (BC), que vendeu mais 10 mil contratos de swap cambial (equivalente à venda de dólares no mercado futuro), em um total de US$ 496,9 milhões.No início da tarde, porém, a divisa dos EUA registrava ganhos em relação ao real. "Depois de seis pregões consecutivos de queda, o mercado se ajusta. É natural que isso aconteça", comentou um operador da mesa de câmbio de um banco. Segundo ele, o fluxo cambial diário também era um pouco mais negativo, o que ajudava na alta da moeda americana."No mercado à vista, a queda acaba atraindo importadores. No futuro, ocorre recomposição de posições e quem vendeu dólares nos últimos dias acaba recomprando hoje, com lucro", comentou outro profissional, de uma corretora.No exterior, os dados positivos da China - importante parceiro comercial do Brasil - e o menor receio com a Síria definiam a queda do dólar ante boa parte das demais divisas.

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