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Dólar sobe 0,28% na abertura, negociado a R$ 2,17

Por Agencia Estado
Atualização:

A taxa de câmbio abriu em alta no pregão viva-voz da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F). O primeiro negócio com dólar foi fechado esta manhã a R$ 2,17, valorização de 0,28% em relação à taxa de fechamento na sexta-feira. No mercado à vista (balcão), o dólar comercial abriu a R$ 2,169, alta de 0,18%. O mercado de câmbio continua a monitorar os desdobramentos políticos, mais interessado em como isso pode afetar o andamento da economia. Mas o que vai determinar mesmo é o cenário externo, que continua volátil, principalmente por causa das taxas de juros nos Estados Unidos. A troca de Antonio Palocci por Guido Mantega no Ministério da Fazenda, embora tenha gerado um pouco de desconfiança ao mercado na semana passada, está sendo digerida paulatinamente, com os sinais positivos vindos da nova administração. Na sexta-feira, a primeira boa notícia foi o corte de 0,85 ponto percentual na Taxa de Juros de Longo Prazo decidida em reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN), levando o juro para 8,15% ao ano. A proporção do corte do juro funcionou como um teste para Mantega. Em março, o dólar comercial acumulou alta de 1,17% ante o real e no pregão da BM&F, valorização de 1,12%. No ano, no entanto, o dólar comercial acumula queda de 6,88%. Nesta semana, alguns dados podem influenciar o mercado. Hoje será divulgado o resultado fechado da balança comercial de março, com projeções de superávit entre US$ 3,5 bilhões e US$ 3,9 bilhões, segundo levantamento realizado pela Agência Estado. Em fevereiro, o superávit havia sido de US$ 2,822 bilhões. Na quarta-feira, serão divulgados os dados do fluxo cambial do mês passado. Nesta semana, o dado mais importante nos EUA é o payroll (indicador do número de vagas de trabalho), que sairá na sexta-feira. Por aqui, será conhecido, também na sexta, o IPCA de março. Outro dado aguardado pelo mercado sai amanhã: o IBGE divulga a produção industrial. Hoje, saiu o IPC-S até o dia 31, que ficou em 0,22%, em cima da mediana feita com base nas estimativas dos especialistas. Na quinta-feira, a FGV divulga o IGP-DI também de março e, na quarta-feira, a Fipe anuncia a inflação de São Paulo no mês passado.

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