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Dólar sobe 0,39% com dado positivo nos EUA e fecha a R$ 2,596

Economia norte-americana criou 321 mil empregos em novembro, o maior resultado desde janeiro de 2012

Por Fabrício de Castro
Atualização:

relatório de emprego dos EUA (payroll) definiu o avanço do dólar ante várias moedas de países emergentes na sessão de hoje. No Brasil, o dólar chegou a oscilar em baixa ante o real antes dos números americanos, mas virou rapidamente com o resultado efetivo, de geração de 321 mil vagas em novembro. À tarde, a moeda americana desacelerou ante o real, em meio à eliminação de "exageros" nas cotações do mercado futuro e a relatos de entrada de divisas no País pelo segmento à vista.

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O dólar à vista de balcão fechou em alta de 0,39%, aos R$ 2,5960. Na mínima do dia, vista às 11h15, antes dos números de emprego nos EUA, marcou R$ 2,5740 (-0,46%). Na máxima, às 14h32, já após o payroll, atingiu R$ 2,6080 (+0,85%). Da mínima para a máxima, a oscilação foi de +1,32%, em um sinal de que a volatilidade segue forte. O giro financeiro à vista era contido, de apenas US$ 457,7 milhões perto das 16h30, sendo US$ 437,5 milhões em D+2. O dólar para janeiro, que encerra apenas às 18 horas, subia apenas 0,13%, aos R$ 2,6130.

No fim da manhã, o Departamento do Trabalho dos EUA informou que a economia do país criou 321 mil empregos em novembro. O resultado foi o melhor desde janeiro de 2012, ficando acima dos 230 mil novos postos esperados. O número reforçou apostas de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) poderá antecipar a elevação de suas taxas de juros. Se isso ocorrer, os EUA tendem a atrair recursos que atualmente estão voltados para países emergentes. Em reação, o dólar disparou em várias praças e por aqui também.

Só que à tarde houve um movimento de desaceleração, com o dólar para janeiro chegando a zerar os ganhos e a cair em alguns momentos. Profissional ouvido pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, afirmou que havia certo "exagero" na cotação do dólar para janeiro, o que abriu espaço para vendas. Além disso, houve fluxo de entrada de dólares no País pelo mercado à vista. "Vimos um pouco de entrada nesta tarde. Como o giro estava muito baixo, isso fez preço", comentou.

Ao mesmo tempo, operadores seguiram discutindo se o Banco Central manterá ou não o programa de leilões diários de swap em 2015. Não houve nenhuma notícia nova sobre a questão nesta sexta-feira, mas "tem-se comentado no mercado que talvez haja mesmo a renovação do programa", afirmou o profissional. Em função destes fatores, o dólar à vista desacelerou os ganhos para encerrar aos R$ 2,5960 (+0,39%).

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