PUBLICIDADE

Publicidade

Dólar sobe 0,58% e encerra a R$ 2,065

Giro fraco contribuiu para o movimento da moeda norte-americana

Por Nalu Fernandes , e da Agência Estado
Atualização:

O dólar fechou em alta nesta sexta-feira, segurando o sinal positivo em todo o período vespertino, diante de um volume financeiro baixo em grande parte da sessão e depois de um início volátil nesta sexta-feira. O giro fraco contribuiu para o movimento da moeda à vista, em oposição ao declínio do dólar ante inúmeras divisas globais. Também o avanço da moeda à vista se opõe à queda do dólar para julho de 2012 em grande parte do dia, em um comportamento que operadores atribuem, em parte, ao início da antecipação de rolagem de contratos, e que terá intensificação na próxima semana de fechamento do mês e de semestre.No balcão, o dólar à vista fechou a R$ 2,0650, com alta de 0,58%, pouco abaixo da máxima do dia, de R$ 2,0660. Na mínima, o dólar foi a R$ 2,0490. Na semana, a moeda acumula alta de 1,18%. Na BM&F, a moeda spot encerrou a R$ 2,0605, em alta de 0,49%. Em Nova York, o dia é de bolsas em alta, em reação ao forte declínio do dia anterior e à percepção de que o rebaixamento nos ratings de bancos globais não foi tão feroz quanto o esperado, colocando do dólar em queda ante diversas moedas, incluído as de exportadores de commodities, e também com sinal levemente negativo (-0,08%) ante uma cesta com as principais divisas globais. Também contribuiu para o sentimento dos investidores internacionais a decisão do Banco Central Europeu (BCE) de ampliar a gama dos papéis que receberá dos bancos da zona do euro como colaterais para liberação de empréstimos. Para alguns, o procedimento é apenas um curativo em meio à crise, mas há estrategistas argumentando que a decisão trouxe alívio, uma vez que há bancos já ficando sem colaterais. No ambiente doméstico, os dados divulgados pelo Banco Central mostraram, diz um analista, que a conta corrente permanece bem ancorada e que o investimento estrangeiro direto continua entrando no País, apesar da crise externa.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.