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Dólar sobe 1,45% e volta ao patamar dos R$ 3,50

A desvalorização do yuan frente ao dólar americano impôs perdas em todo o mundo, em particular nos países exportadores de commodities

Por Paula Dias
Atualização:
Desvalorização do yuan, na China, afeta os negócios no Brasil Foto: China Daily/Reuters

SÃO PAULO - Em uma sessão de forte influência do cenário internacional, o dólar à vista fechou em alta de 1,45% nesta terça-feira, cotado a R$ 3,50. A notícia de que o Banco do Povo da China (PBoC) promoveu uma desvalorização de 1,9% do yuan frente ao dólar americano impôs perdas em todo o mundo, em particular nos países exportadores de commodities, como o Brasil. Com a medida, o BC chinês buscou estimular a enfraquecida economia do país, por meio de uma maior competitividade em suas exportações.

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A desvalorização do câmbio da segunda maior economia do mundo deflagrou uma série de ajustes nos mercados, com queda dos preços das commodities, das bolsas de valores e dos juros dos títulos do Tesouro norte-americano. 

No caso dos títulos americanos, a queda das taxas refletiu não apenas a busca dos investidores por ativos de menor risco, mas também a possibilidade de o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) ter de adiar o início do ciclo de ajustes dos juros locais. 

Diante da agitação no cenário internacional, o ambiente político doméstico se manteve em segundo plano, embora monitorado de perto. No início da tarde, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), minimizou a aproximação ente o governo e o Senado, a partir do plano de 27 medidas apresentadas por Renan Calheiros (PMDB-AL). 

Cunha ressaltou que o País tem um sistema bicameral e, por isso, as propostas legislativas precisam passar pela aprovação também da Câmara. No Brasil, a cotação do dólar oscilou entre a mínima de R$ 3,459 (+0,26%) e a máxima de R$ 3,516 (+1,91%). 

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