Ações do Bradesco fecham em queda após compra do HSBC
Banco foi um dos destaques de baixa da Bovespa, que encerrou o dia com recuo de 1,43%; Petrobrás teve forte queda
Por Claudia Violante
Atualização:
Texto atualizado às 18h10
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As ações do Bradesco fecharam em queda nesta segunda-feira, 3, após o anúncio da compra da subsidiária brasileira do HSBC pelo banco, que encostou no Itaú em valor de ativos. Os papéis ordinários do banco (que dão direito a voto em assembleia) caíram 0,94%, enquanto as ações preferenciais (sem direito a voto) recuaram 3,12%. A queda das ações do banco pesou sobre a Bovespa, que terminou o dia em baixa de 1,43%, aos 50.138,04 pontos.
O mercado reagiu mal ao negócio de US$ 5,2 bilhões (R$ 17,6 bilhões). Isso porque, na avaliação de operadores, o valor ficou acima do esperado pelo mercado (cerca de US$ 4 bilhões).
Questionado sobre se o Bradesco teria pago um valor elevado por um banco que no ano passado teve prejuízo e rentabilidade negativa, Luiz Carlos Trabucco Cappi, presidente da instituição, disse que os resultados do passado não podem ser usados como referência para o futuro.
"Foi uma fotografia do balanço em determinado momento, com uma estrutura de custos bastante diferente. A integração poderá ter pela complementaridade ganhos de escala, algo importante, e pelo aumento de receitas, produtos e serviços, que consomem menos capital. O portfólio se expande. O valor pago foi confortável e conveniente", disse Trabuco.
Petróleo.Além do Bradesco, a Bolsa paulista foi afetada pela Petrobrás. As ações da estatal seguiram suas pares internacionais em dia de forte recuo do preço do petróleo. O papel ON cedeu -5,18%, a segunda maior queda do Ibovespa, e a PN recuou 4,57%.
Dados fracos da China prejudicaram o desempenho das commodities, entre elas o petróleo, afetando o preço das ações das empresas do setor. Do lado político, pressionou o fim do recesso parlamentar, com a expectativa de votação de temas delicados ao governo, somado à nova etapa da operação Lava Jato, chamada de Pixuleco.
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Em Nova York, o contrato do petróleo para setembro perdeu 4,14% de seu valor, a US$ 45,17, pressionado pelos temores com o crescimento global e excesso de oferta. Os dados da China ofuscaram o aumento do preço do minério de ferro, de 4,5% em relação à última sexta-feira, para US$ 55,3 a tonelada seca, e levaram as ações da Vale para baixo. Vale ON terminou com desvalorização de 1,57% na ON e de 1,84% na PNA.
Nos EUA, o Dow Jones terminou o dia em baixa de 0,52%, S&P recuou 0,28%, e o Nasdaq perdeu 0,37%.
As ações que mais valorizaram na Bolsa em julho
1 / 15As ações que mais valorizaram na Bolsa em julho
15 - CCR S.A.
Os papéis ordinários (que dão direito a voto) da CCR S.A., empresa de concessão de infraestrutura, subiram 2,08% em julho; em 31/07, a companhia valia... Foto: DivulgaçãoMais
1 - Energias BR
Os papéis ordinários (que dão direito a voto) da Energias BR subiram 13,38% em julho; em 31/7, acompanhia valia R$ 6,206 bilhõesna Bolsa Foto: Divulgação
2 - Klabin
AsUnits(combo de ações) da fabricante de embalagens Klabin subiram 12,22% em julho; em 31/7, acompanhia valia R$ 20,049bilhõesna Bolsa Foto: Divulgação
3 - BRF
Os papéis ordinários (que dão direito a voto) da fabricante de alimentos BRF subiram 10,27% em julho; em 31/7, acompanhia valia R$ 60,915bilhõesna Bol... Foto: Divulgação Mais
4 - BR Properties
Os papéis ordinários (que dão direito a voto) da incorporadora BR Properties subiram 8,40% em julho; em 31/7, a companhia valia R$ 3,384 bilhõesna Bol... Foto: Divulgação Mais
5 - Fibria
Os papéis ordinários (que dão direito a voto) daFibria, produtora de papel e celulose, subiram 7,36% em julho; em 31/7, a companhia valia R$ 25,194bil... Foto: Divulgação Mais
6 - Ultrapar
Os papéis ordinários (que dão direito a voto) da Ultrapar, dona da Ultragaz e da rede de postos Ipiranga, subiram 6,96% em julho; em 31/7, acompanhia ... Foto: Rafael Arbex/EstadãoMais
7 - Gafisa
Os papéis ordinários (que dão direito a voto) da construtora Gafisa subiram 6,69% em julho; em 31/7, a companhia valia R$ 936,510milhõesna Bolsa Foto: Divulgação
8 - Tractebel
Os papéis ordinários (que dão direito a voto) da Tractebel, empresa do setor de energia, subiram 6,03% em julho; em 31/7, acompanhia valia R$ 23,661 b... Foto: Divulgação Mais
9 - Sabesp
Os papéis ordinários (que dão direito a voto) da Sabesp subiram 5,88% em julho; em 31/7,acompanhia valia R$ 11,940 bilhõesna Bolsa Foto: Estadão
10 - Smiles
Os papéis ordinários (que dão direito a voto) da Smiles, empresa ligada à Gol, subiram 4,97% em julho; em 31/7, a companhia valia R$ 6,788 bilhõesna B... Foto: Divulgação Mais
11 - Cetip
Os papéis ordinários (que dão direito a voto) da financeira Cetip subiram 4,05% em julho; em 31/7, a companhia valia R$ 9,301bilhõesna Bolsa Foto: Divulgação
12 - Telefônica Vivo
Os papéis preferenciais (sem direito a voto) da Telefônica Vivo subiram 3,60% em julho; em 31/7, a companhia valia R$ 72,532 bilhõesna Bolsa Foto: Getty Images
13 - Qualicorp
Os papéis ordinários (que dão direito a voto) daQualicorp, empresa da área da saúde, subiram 3,25% em julho; em 31/7, a companhia valia R$ 5,569 bilhõ... Foto: Divulgação Mais
14 - Pão de Açúcar
Os papéis preferenciais (sem direito a voto) do Grupo Pão de Açúcar subiram 2,53% em julho; em 31/7, a companhia valia R$ 19,715 bilhõesna Bolsa Foto: Divulgação