
06 de maio de 2016 | 12h51
SÃO PAULO - O Ibovespa encerrou a primeira semana de maio com uma desvalorização de 4,07%, aos 51.117,82 pontos. A queda foi puxada, principalmente, pelos papéis de bancos privados e públicos, que desde a semana passada vêm divulgando seus balanços trimestrais. Já o dólar subiu 1,92%, com destaque para os dias em que o Banco Central efetuou leilões de swap cambial reverso (equivalente à compra de dólares no mercado futuro).
Itaú PN, a ação de maior peso no Ibovespa, fechou a semana em queda de 7,2%. Os papéis de outros bancos também acumularam queda na semana, apesar da maioria ter fechado a sexta-feira estável. As ações do Bradesco caíram 2,73% (PN) e 2,91% (ON) na semana, enquanto Santander desvalorizou 1,83%. Banco do Brasil teve retração de 5,92%.
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Nesta sexta, o Ibovespa fechou praticamente estável, com ações ligadas a commodities em valorização. Petrobrás ON e PN subiram 2,29% e 2,75%, respectivamente, acompanhando a alta dos preços do petróleo. Já Vale ON (+1,32%) e PNA (+1,88%) avançaram mesmo com uma nova queda dos preços do minério de ferro. A explicação, segundo operadores, é que as ações responderam a uma melhora generalizada das commodities metálicas ao longo do dia.
Câmbio. O dólar acumulou alta de 1,92% nesta semana, influenciado pelos leilões de swap cambial reverso realizados pelo BC na segunda e na terça-feira. No entanto, na sexta-feira a moeda fechou em queda de 1,05%, cotada a R$ 3,50.
No início do dia, o dólar exibiu ganhos firmes ante o real, em sintonia com o exterior. Aos poucos, porém, foi perdendo força. O fortalecimento do petróleo, tanto em Londres quanto em Nova York, acabou abrindo espaço para a divisa migrar para o negativo e se firmar em baixa. Mesmo com o dólar abaixo dos R$ 3,50 em alguns momentos da tarde, o Banco Central se manteve distante dos negócios e, pelo terceiro dia consecutivo, nenhum leilão de swap cambial reverso foi convocado.
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