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Em queda, dólar fecha a R$ 3,20 com pressão de investidores

Moeda avançou no início da sessão, mas reverteu ganhos no fim das negociações 

Por Clarissa Mangueira
Atualização:

SÃO PAULO - O dólar encerrou a sessão desta terça-feira, 31, em baixa, conduzido principalmente por fatores técnicos. A pressão de investidores em busca de lucros com o vencimento de contratos fez com que a moeda abrisse em alta, mas revertesse os ganhos no fim do dia.

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Ao término dos negócios, a moeda americana à vista caiu 0,59%, a R$ 3,200. O volume de negócios totalizava US$ 2,737 bilhões por volta das 16h30. 

O dólar iniciou a sessão em alta, influenciado pelos dados das contas do governo e pela pressão dos investidores estrangeiros na rolagem de contratos futuros. Esses agentes defendiam a alta da moeda, a fim de maximizar o retorno financeiro na liquidação e nos ajustes de suas posições na próxima sessão. 

A demanda por dólar recebeu impulso também da expectativa pela audiência do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, no Senado. Para profissionais do mercado, as declarações do ministro foram positivas, mas não trouxeram nenhum fato novo. 

Ainda pela manhã, o dólar inverteu o sinal e passou a cair, puxado pela pressão dos "vendidos" em câmbio (bancos e fundos de investimento) e dos agentes interessados em participar dos leilões de linha do BC (venda de dólares com compromisso de recompra), que estavam programados para a tarde. Estes players buscavam reduzir o dólar para que, quando participassem dos leilões de linha, recebessem dólares em cotação menor, com compromisso de recompra pelo BC a uma taxa maior. 

Durante os leilões de linhas, o dólar à vista chegou a oscilar brevemente em território positivo, em meio a especulações dos agentes sobre se o BC conseguiria colocar todo o volume de dólar ofertado. Mas a demanda consistente na oferta, de acordo com operadores, fez com que moeda voltasse a cair. 

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